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Lina diz que pode provar com vídeos a reunião com Dilma

Em um depoimento de cinco horas ontem no Senado, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira reafirmou que foi chamada para um encontro com Dilma e disse que filmagens podem confirmar a reunião.

Em um depoimento de cinco horas ontem no Senado, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira reafirmou que foi chamada para um encontro com Dilma e disse que filmagens podem confirmar a reunião.
“Não sou fantasma, deve estar registrado. Certamente o Planalto tem filmagem.”
A reportagem já pediu três vezes os registros de carros e pessoas que estiveram no Planalto no final de 2008, mas o Gabinete de Segurança Institucional se recusou a passar os dados, alegando questão de segurança
Ela também disse que classificou o pedido da ministra Dilma para agilizar a investigação do fisco sobre a família de José Sarney (PMDB-AP) como “ingerência desnecessária e descabida”.
A ex-secretária da Receita não levou provas nem forneceu a data exata da audiência. “Não mudo a verdade no grito. Nem preciso de agenda para dizer a verdade. A mentira não faz parte de minha biografia”, disse.
Mas acrescentou vários detalhes à descrição do encontro no Planalto, que havia revelado em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, publicada no dia 9, e aceitou uma acareação com a ministra da Casa Civil, que nega a reunião.
Lina citou mais duas testemunhas de seu relato: o motorista que a teria levado ao Planalto e o subordinado a quem, logo depois da audiência com Dilma, ela teria solicitado um relatório sobre as auditorias nos negócios da família Sarney. A chefe de gabinete da diretoria da Receita já havia corroborado a versão da ex-secretária.
Lina disse ontem que entrou no Planalto com o carro da Receita e que informou seu nome na garagem. “Passei por um detector de metais, peguei o elevador e fui ao quarto andar [onde fica a sala de Dilma].” Contou, também, que, enquanto aguardava ser chamada, tomou café e água na frente de um homem e uma mulher, na sala da secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra.
Disse que Dilma usava um xale, que o gabinete estava mal iluminado, que ouviu cumprimentos “pela chegada de uma mulher ao comando da Receita” e que o caso Sarney foi o único assunto “sério” da audiência, de menos de dez minutos. “Ela [Dilma] foi muito rápida e cirúrgica no seu pedido.”
Reiterou que o encontro não fazia parte da programação da Receita e que por isso não foi registrado

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