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Governistas tentam tirar poder do TCU sobre obras

Incentivado pelo governo, que quer ver o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deslanchar até 2010, cresce no Congresso movimento para reduzir os poderes do Tribunal de Contas da União na fiscalização de obras públicas.

Incentivado pelo governo, que quer ver o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deslanchar até 2010, cresce no Congresso movimento para reduzir os poderes do Tribunal de Contas da União na fiscalização de obras públicas. O alvo imediato é o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2010. O relator, Wellington Roberto (PR-PB), integrante da base governista, quer que a lei deixe claro que o TCU não tem poder para paralisar obra pública, mesmo que a fiscalização encontre indícios de irregularidades graves. “A Constituição é clara sobre quem deve decidir a paralisação. Essa prerrogativa é do Congresso”, diz.
O movimento para limitar a ação do TCU tem o apoio explícito do governo. O próprio presidente Lula, que lançou como candidata à sua sucessão a ministra Dilma Rousseff, a “mãe do PAC”, programa-chave do governo, faz críticas recorrentes à atuação do tribunal. O argumento é que, em muitos casos, a paralisação provocaria um prejuízo social ainda maior do que as perdas potenciais para o erário. “Há coisas qye não se justificam. Às vezes, por conta de um sobrepreço na locação de um carro, se paralisa uma obra por seis meses, um ano”, argumenta Wellington Roberto.

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