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GDF entrega dados sobre empresas de informática

Dois servidores do governo do Distrito Federal (GDF) protocolaram na tarde desta quarta-feira (6) dois volumes de documentos com levantamento sobre os gastos do Executivo local

Dois servidores do governo do Distrito Federal (GDF) protocolaram na tarde desta quarta-feira (6) dois volumes de documentos com levantamento sobre os gastos do Executivo local com informática ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em 18 de dezembro, o ministro do STJ Fernando Gonçalves determinou que a Secretaria de Fazenda informasse quanto foi gasto com empresas da área de 2007 a 2009. O governo, porém, na tentativa de implicar o ex-governador Joaquim Roriz, entregou dados de 1999 até hoje.
Fernando Gonçalves deu um prazo de dez dias úteis para a Secretaria de Fazenda apresentar quanto foi gasto com empresas que prestam serviços de informática para o Executivo nos últimos três anos. A planilha deveria conter a indicação das respectivas ordens bancárias, datas de pagamento e contas bancárias que receberam os créditos respectivos pagos pelo GDF. Como decidiu incluir as informações relativas ao dois últimos mandatos de Roriz, o Executivo acabou atrasando em um dia a entrega do material ao ministro. No total, são 2,5 mil páginas divididas em dois volumes.
Segundo o inquérito 650DF, que originou a Operação Caixa de Pandora, empresas prestadoras de serviço eram a origem do dinheiro usado para pagamento de propina do governador José Roberto Arruda (sem partido) e dos membros da Câmara Legislativa do DF (CLDF). Após o envio dos dados, peritos da Polícia Federal vão analisar as contas e verificar possíveis irregularidades nos repasses feitos pelo Executivo desde 2007, quando Arruda assumiu o cargo.
Quando formulou essa decisão, o ministro também pediu novas perícias e autorizou que Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) fizessem novas oitivas e convocassem autoridades para prestarem depoimento. Inicialmente, foi divulgado que o ministro não havia decidido sobre o pedido do MPF que pedia a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Arruda e dos envolvidos no caso. Porém, Gonçalves dividiu o inquérito e criou um auto apartado, onde são destinadas todas as informações sigilosas da investigação.
Uma das decisões de Gonçalves veio à tona três dias depois. Em 21 de dezembro, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em cinco endereços em Brasília. Os policiais apreenderam computadores e documentos na Asa Sul, Asa Norte e Lago Sul. Na oportunidade, a PF não informou quais os endereços exatos em que foram feitas as buscas e nem mesmo se houve operação na residência particular do governador no Lago Sul.
 

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