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Câmara será restringida ao acesso ao público

O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Leonardo Prudente (sem partido), divulgou um comunicado nesta segunda-feira afirmando que o acesso às dependências da Casa estará restrito ao público.

O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputado Leonardo Prudente (sem partido), divulgou um comunicado nesta segunda-feira afirmando que o acesso às dependências da Casa estará restrito ao público.
De acordo com a nota, Prudente disse que “todas as providências estão sendo tomadas para que a Câmara tenha condições de permitir, no prazo mais curto possível a livre circulação do público, com plena garantia de segurança para todos”, afirmou.
Em frente à sede da Câmara, cerca de 500 manifestantes entre apoiadores do governador José Roberto Arruda (sem partido) e estudantes que pedem a saída dele do cargo estão mobilizados no local trocando provocações.
No início da manhã, um tumulto entre os policiais e os estudantes chamou atenção. Os policiais tentaram retirar os estudantes da entrada externa que dá acesso ao plenário da Casa. Eles resistiram e foram retirados à força.
No final do ano passado, os dois grupos ocuparam a Casa e foi preciso uma ordem de reintegração de posse para que desocupassem as dependências da Câmara.
Prudente e mais sete distritais são investigados pelo Ministério Público e pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) por suposta participação no esquema de arrecadação e pagamento de propina, que também envolve Arruda, secretários de governo e empresários.
Imprensa
Após a divulgação do comunicado, a segurança da Câmara Legislativa do Distrito Federal impediu nesta segunda-feira a imprensa de ter acesso à sala da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que vai eleger os deputados distritais responsáveis pela primeira análise da regularidade dos três pedidos de impeachment contra o governador.
Os jornalistas que estavam no corredor da comissão esperando o início da reunião foram retirados pelos seguranças. Segundo os policiais legislativos, a imprensa vai retornar ao local após o início da reunião.
A Câmara Legislativa retoma hoje parte das atividades. Os deputados distritais aprovaram em dezembro uma auto-convocação para instalar a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e a comissão especial que vão analisar os pedidos de impeachment do governador, além da CPI que vai investigar o suposto esquema de corrupção.
A investigação atingirá a gestão de Joaquim Roriz (PSC), ex-aliado e agora rival político de Arruda. Os deputados vão definir hoje qual será o presidente e o relator da comissão de investigação, que irá durar 180 dias.
A CPI também deve ser dominada por aliados do governador, já que dos cinco integrantes, pelo menos quatro apoiam o ex-democrata.
 

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