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Atos ultrassecretos do Senado dão reajuste retroativo

O Senado ainda ignora 35 boletins administrativos de pessoal que contêm, em sua maioria, atos secretos sobre aumento de salários com pagamentos retroativos.

O Senado ainda ignora 35 boletins administrativos de pessoal que contêm, em sua maioria, atos secretos sobre aumento de salários com pagamentos retroativos. Os documentos ficaram de fora do relatório final da comissão de sindicância que investigou o escândalo. Até agora não se sabe o motivo, mas servidores da Casa já chamam os atos de “ultrassecretos”.
Dos 35 boletins encontrados pela Folha, 22 tratam da designação e dispensa de servidores de funções comissionadas. No Senado, funcionários concursados podem ganhar salários adicionais, que variam de R$ 1.320,96 a R$ 2.476,81, para exercer cargos de chefia. Essas funções são disputadas principalmente por servidores sem curso superior cujos salários são mais baixos na Casa.
A Folha encontrou “os atos ultrassecretos” em boletins editados em 1998 e 1999 e disponibilizados na rede de intranet do Senado só entre maio e junho deste ano. Os critérios adotados foram os mesmos utilizados pela sindicância.
Informada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Direção Geral tentou, durante dois dias, localizar a publicação dos 35 boletins -no entanto, nenhum deles foi encontrado no arquivo do Senado.

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