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Assessores camuflam despesas de ministros com cartões corporativos

Servidores pagam contas de viagens para evitar desgaste do alto escalão do governo com os cartões corporativos.

Servidores pagam contas de viagens para evitar desgaste do alto escalão do governo com os cartões corporativos. Presidência da República gastou R$ 4,08 milhões com esse meio de pagamento nos seis primeiros meses do ano.
A Presidência da República gastou R$ 4,08 milhões com cartões corporativos no primeiro semestre deste ano. O valor corresponde a 82% do total desembolsado em 2008: R$ 4,8 milhões. Além do aumento registrado, houve crescimento nas despesas secretas(1). Em 2009, só R$ 20 mil não constam como compras sob sigilo. Em todo o ano anterior, foram R$ 69 mil. Os dados constam do levantamento realizado pela reportagem no Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU). A pesquisa mostra ainda que, apesar das recomendações do governo, persistem irregularidades no uso dos cartões, como pagamentos em restaurantes de Brasília, prática que é proibida.
Além disso, assessores têm assumido a responsabilidade de gastos feitos em nomes de ministros, principalmente durante viagens. Trata-se de uma espécie de blindagem contra eventuais denúncias. Mantido o ritmo atual de pagamentos, o Palácio do Planalto baterá o recorde de despesas. Até agora, a maior marca foi alcançada em 2005, com R$ 5,2 milhões. Naquele ano, governo federal consumiu o valor mais baixo do período: R$ 21,7 milhões. Em 2006, o gasto do Executivo chegou a R$ 33,3 milhões. No primeiro semestre deste ano, o desembolso foi de R$ 29,7 milhões, o que representa mais da metade dos R$ 55,2 milhões de 2008, quando estourou o escândalo dos uso irregular dos cartões.

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