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A indústria de gratificações do Senado

O Senado criou, ao longo dos anos, um sistema de beneficiamento financeiro de servidores, indicando-os para comissões especiais, com gratificações, para tratar dos mais variados temas, mas acabam se perpetuando.

O Senado criou, ao longo dos anos, um sistema de beneficiamento financeiro de servidores, indicando-os para comissões especiais, com gratificações, para tratar dos mais variados temas, mas acabam se perpetuando. É o que mostra reportagem de Chico de Gois na edição desta sexta em [i]O GLOBO[/i]. O ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia se valeu até de portaria que deveria estar extinta desde 2002 para nomear, em 2008, servidores para comissões. Agaciel transformou em permanentes comissões especiais beneficiando a si e a parentes de senadores. Além disso, é corrente a prática de nomeações retroativas – há exemplos de funcionários que receberam até oito meses retroativos da gratificação, de cerca de R$ 2,3 mil. Essa máquina de gratificações a funcionários, concursados ou não, é um dos mistérios do Senado. O número dos que recebem esse extra e o total gasto não são informados pela Casa, que, por ano, gasta mais de R$ 2,3 bilhões com pessoal.

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