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Um vírus na licitação das empresas prestadoras de serviços de informática ao governo federal

Empresas de informática são suspeitas de pagar propina e de formar cartel para ganhar contratos no governo.

[color=#333333]Empresas de informática são suspeitas de pagar propina e de formar cartel para ganhar contratos no governo.
Elas fazem parte de um grupo conhecido em Brasília como “Clube do Milhão”. São empresas prestadoras de serviços de informática ao governo federal, famosas pelo êxito em licitações públicas.
Uma ação da Polícia Federal há três semanas pode ajudar a explicar tamanho sucesso. Agentes da PF e funcionários da Secretaria de Direito Econômico (SDE) visitaram a sede de quatro empresas do clube como parte da Operação Mainframe, deflagrada para investigar denúncias de formação de cartel num setor em que apenas ministérios e agências reguladoras gastaram R$ 1,7 bilhão em 2007. Os documentos recolhidos na investigação contêm indícios de pagamentos de propina a políticos e a funcionários de órgãos a que as empresas prestam serviços e sugerem a formação de um cartel para divisão das licitações.
As empresas acusadas são: CTIS, Politec, Policentro e Poliedro. Nos papéis recolhidos no escritório de um dos diretores da Policentro foram encontradas anotações com nomes de políticos, com valores anotados ao lado. Há suspeitas de que se trata de uma contabilidade com pagamento de propina. Entre os nomes listados, segundo os investigadores, há o de um senador.
As empresas negam todas as acusações de formação de cartel e de pagamento de propina. A assessoria da Politec diz desconhecer as suspeitas de favorecimento a políticos. Em nota, a empresa disse haver, na investigação, licitações de que a Politec nem participou. Os advogados da CTIS classificaram como inconsistentes as denúncias e afirmam que a empresa sempre prezou pelas regras da boa concorrência. A CTIS recorreu à Justiça e obteve uma liminar para evitar a abertura dos malotes lacrados que contêm o material apreendido em suas instalações. Nos próximos dias, o Tribunal Regional Federal de Brasília vai examinar o mérito da liminar.
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