seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Tribunal de Justiça tem R$ 65 milhões bloqueados no Banco Santos

O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador Charife Oscar Abrão, convocou ontem uma entrevista coletiva para explicar a aplicação de R$ 65 milhões no Banco Santos. O dinheiro é do Fundesp – Fundo de Reaparelhamendo e Modernização do Poder Judiciário e está bloqueado desde a última sexta-feira devido à intervenção decretada pelo Banco Central.

O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador Charife Oscar Abrão, convocou ontem uma entrevista coletiva para explicar a aplicação de R$ 65 milhões no Banco Santos. O dinheiro é do Fundesp – Fundo de Reaparelhamendo e Modernização do Poder Judiciário e está bloqueado desde a última sexta-feira devido à intervenção decretada pelo Banco Central.

Charife disse que o volume de recursos provenientes das taxas pagas à Justiça e serviços de cartórios extrajudiciais é reservado para investimentos em obras e aquisição de equipamentos para o Judiciário. “Nós tínhamos uma disponibilidade de dinheiro sem previsão de ser empregado, por isto foi definido por uma comissão encarregada dessa função, liderada pelo diretor-financeiro do Tribunal, a aplicação do montante para rendimento. A opção pelo Banco Santos foi em virtude de ser a melhor proposta apresentada em uma licitação que teve a participação também do Banco do Brasil, Itaú, Real, Bradesco e Caixa Econômica Federal”, frisou.

Para o presidente, não havia qualquer indício de fragilidade financeira do Banco Santos que permitisse suspeitar da segurança das aplicações do Tribunal de Justiça. “Pelo que sabemos, até na semana passada o Banco Santos era uma instituição financeira sólida e que melhor remunerava as aplicações em CDB, como já havíamos aplicado no início do ano.”

Em maio deste ano, uma outra licitação que teve como participantes apenas o Banco do Brasil e o Banco Santos foi vencida pelo último. Na abertura dos envelopes, a taxa da instituição vencedora prometia uma rentabilidade de 5,95% no período para aplicação em CDB Pré-fixado.

Renovação – Com o vencimento dessa primeira aplicação, os dirigentes do TJ-GO optaram por renovar a aplicação com o Banco Santos, pois novamente “não havia previsão de que o dinheiro fosse necessário nas obras” e que poderia ficar rendendo juros até próximo da posse da nova gestão do Tribunal. O resgate previsto era para o dia 10 de janeiro.

Charife explicou ainda que o bloqueio do dinheiro “não terá reflexo no cronograma de obras que o Tribunal de Justiça tem em todo o EStado”. Obras como os fóruns de Itumbiara, Rio Verde, Luziânia e outros, além da aquisição de equipamentos para essas sedes, não ficam comprometidas com a indisponibilidade do dinheiro, decretada pelo Banco Central com a intervenção.

Para o presidente do TJ-GO, devem surgir novidades para solucionar o caso em breve. “Buscamos auxílio e todos os lugares possíveis para evitar que esse montante de recursos fique bloqueado. Essa é uma situação ímpar e estamos tentando de todas as formas uma solução para que o dinheiro seja devolvido”, frisou.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Juiz de São Paulo será investigado por descumprir ordem do STJ
STJ admite voto de ministro que não viu sustentação oral presencial
Pescadora artesanal consegue auxílio seguro-defeso não concedido pelo INSS