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TRF manda governo abrir arquivos da Guerrilha do Araguaia

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª região determinou ontem (06), por maioria de votos, a abertura dos arquivos da Guerrilha do Araguaia, movimento político que durou de 1972 a 1975. A decisão confirma sentença anterior da juíza da 1ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, Solange Salgado, que determinava o prazo de 120 dias para que a União apresente os documentos, informe onde foram enterrados os corpos e os translade para cemitérios mais próximos das famílias das vítimas.

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª região determinou ontem (06), por maioria de votos, a abertura dos arquivos da Guerrilha do Araguaia, movimento político que durou de 1972 a 1975. A decisão confirma sentença anterior da juíza da 1ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, Solange Salgado, que determinava o prazo de 120 dias para que a União apresente os documentos, informe onde foram enterrados os corpos e os translade para cemitérios mais próximos das famílias das vítimas.

Votaram a favor da abertura dos arquivos o desembargador Souza Prudente e o juiz federal substituto João Carlos Mayer. O desembargador Daniel Paes Ribeiro concordou parcialmente com os demais, mas considerou procedentes os argumentos da União de que é impossível recuperar os documentos no tempo determinado pela juíza.

Souza Prudente, que é o relator da matéria, disse que é preciso abrir os arquivos “da vergonha histórica”. “Chegou a hora de cobrar o discurso deste governo de que a esperança venceu o medo”, afirmou.

Prudente também sugeriu que se realize uma audiência no dia 15, com representantes do Ministério da Defesa, Secretaria Especial de Direitos Humanos, Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ministério Público Federal e comandos militares, para estabelecer como será a abertura dos arquivos.

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