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STJ encaminha ofício para delegado ouvir advogado do PCC

O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Edson Vidigal, encaminhou ofício ao diretor do Deinter (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) de São José do Rio Preto (SP), delegado Waldomiro Bueno Filho, no qual pede a tomada do depoimento do advogado Narciso Fuser, que defende integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Edson Vidigal, encaminhou ofício ao diretor do Deinter (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) de São José do Rio Preto (SP), delegado Waldomiro Bueno Filho, no qual pede a tomada do depoimento do advogado Narciso Fuser, que defende integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

No ofício, o ministro pede que o delegado questione o advogado sobre declarações flagradas num “grampo” telefônico, quando ele estaria negociando a concessão de habeas corpus no STJ para Jair Carlos de Souza, o Jajá, preso em Mirandópolis (SP). Jajá seria um dos responsáveis por coordenar, da cadeia, todo o esquema de lavagem do dinheiro do tráfico, com investimentos em imóveis, lojas de automóveis e outros negócios.

“Estou mandando ofício ao delegado de polícia encarregado do inquérito que, ao longo das investigações, teria obtido essas informações. Solicito que interrogue o advogado preso para que confirme ou não o que supostamente é atribuído a ele. E, caso o confirme, que descreva as circunstâncias, que dê todos os nomes e a época em que teria ocorrido”, disse o ministro do STJ.

“Peço também que, em seguida, o delegado, sem prejuízos das providências que tem de tomar ao longo do inquérito, me remeta esse depoimento num prazo de 72 horas, a fim de que eu possa, como presidente deste tribunal, adotar as providências administrativas.”

Operação

Fuser foi um dos 140 presos na última sexta-feira, 27, em uma operação desencadeada pelas polícias Civil e Militar. Ele é acusado de usar um escritório da região central de São Paulo como base para negociação de traficantes do PCC.

Segundo as investigações, o advogado era responsável por lavagem de dinheiro do tráfico e negociação de benefícios para presos, na Justiça.

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