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Seguranças do Senado vigiam bens de Sarney no Maranhão

Preocupado com a hipótese de que a cassação do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), desencadeasse uma revolta que pusesse em risco os bens da família em São Luís, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ordenou que quatro servidores da área

Preocupado com a hipótese de que a cassação do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), desencadeasse uma revolta que pusesse em risco os bens da família em São Luís, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ordenou que quatro servidores da área de segurança da Casa reforçassem a defesa dos imóveis do clã na cidade.
Por determinação de Sarney, os policiais “mapearam” as hostilidades por quatro dias. A viagem, tida como “missão oficial”, ocorreu antes de Agaciel Maia deixar a diretoria-geral da Casa. Os policiais chegaram a São Luís no dia 9 de fevereiro, véspera da data marcada para o julgamento de Lago, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
 O governador foi cassado pela corte apenas na quarta-feira da semana passada, quando o TSE também determinou a posse da senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), segunda colocada no pleito de 2006. Apesar disso, Lago ainda recorre no cargo. Dois dos policiais – Cláudio Hilário e João Percy do Carmo Pereira – integram a “equipe aproximada” do presidente do Senado, como são chamados os agentes encarregados de sua segurança.
Os outros dois, Paulo Cézar Ferreira de Oliveira e Jacson Bittencourt, são considerados homens da confiança do diretor da polícia da Casa, Pedro Araujo Carvalho. O primeiro-secretário, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), disse que não sabia da viagem, que só em diárias custou cerca de R$ 4 mil ao Senado. “Eu teria de ficar sabendo, vou ver o que é que houve”, disse. De acordo com Pedro Carvalho, a missão dos servidores do Senado era defender a casa de Sarney, na Ilha do Calhau, de invasões.

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