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Secretário do PT se licencia após denúncias de desvios

O secretário de Assuntos Institucionais do PT, Romênio Pereira, licenciou-se por 60 dias do seu cargo na Executiva Nacional do partido para se defender das acusações de que teria integrado um esquema de desvio de recursos públicos. "Para melhor conhecer o inteiro teor daquilo de que me acusam e poder exercer com tranqüilidade meu pleno direito de defesa, estou requisitando uma licença de 60 dias de minhas funções na Executiva Nacional do PT, na expectativa de que as investigações se concluam rapidamente e demonstrem a absoluta falta de procedência das acusações", disse Pereira em nota. Ele não foi localizado ontem pela Folha.

O secretário de Assuntos Institucionais do PT, Romênio Pereira, licenciou-se por 60 dias do seu cargo na Executiva Nacional do partido para se defender das acusações de que teria integrado um esquema de desvio de recursos públicos. “Para melhor conhecer o inteiro teor daquilo de que me acusam e poder exercer com tranqüilidade meu pleno direito de defesa, estou requisitando uma licença de 60 dias de minhas funções na Executiva Nacional do PT, na expectativa de que as investigações se concluam rapidamente e demonstrem a absoluta falta de procedência das acusações”, disse Pereira em nota. Ele não foi localizado ontem pela Folha.

Pereira é investigado pela Polícia Federal por suas conversas com o lobista João Carlos de Carvalho, ligado ao deputado federal João Magalhães (PMDB-MG). O parlamentar foi apontado pela PF na Operação João de Barro como um dos articuladores de uma quadrilha que desviava recursos de emendas orçamentárias para prefeituras. Segundo reportagem da revista “Isto É” desta semana, o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, deve apresentar no mês que vem ao Supremo Tribunal Federal o resultado de uma investigação que incrimina Pereira e diversos parlamentares no esquema.

Na nota divulgada à imprensa, o secretário petista, cuja função é fazer a ponte entre a cúpula nacional do partido e as suas prefeituras, diz que “não existe qualquer prova ou qualquer possibilidade de existirem provas de que eu esteja à frente de qualquer esquema de desvio de recursos públicos”.

Ele confirma que teve vários encontros com o lobista, que conheceu há cinco anos. “Este conhecimento me possibilitou manter com ele diversos contatos, mas nenhum deles para intermediar liberação de emendas ou de quaisquer outras verbas públicas”. Pereira afirma que a motivação para as acusações é política. “Tenho a convicção de que a verdadeira intenção daqueles que distribuíram à imprensa cópias de um inquérito que corre sob segredo de justiça é a de atingir o PT no momento das eleições.” A Polícia Federal tentou grampear o ramal do petista no escritório nacional do partido em Brasília, mas sem sucesso. O prédio conta com um sistema de telefonia praticamente imune a grampos.

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