O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ) começou a instaurar ontem o processo administrativo que poderá punir os servidores que tenham faltado por 30 dias ininterruptos ou por 45 dias intercalados. Segundo o TJ, com a concessão dos 14% de reposição salarial aos servidores em greve, o orçamento do Governo chegou ao limite. Mas a punição, que pode resultar na exoneração do serviço público, é ineficaz a curto prazo, segundo os servidores, pois pode se arrastar por até dois anos.
“Esse processo administrativo é demorado. O TJ terá, primeiro, que ouvir os servidores. Depois, terá de ouvir testemunhas de que houve, mesmo, o abandono de emprego”, explica José Gozze, presidente da Associação dos Servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo (Assetj). “Mas não houve abandono de emprego. A paralisação foi em função da reposição salarial”, acrescenta. DSP
