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Roberto Jefferson: escândalo dos cartões é pior do que o mensalão

Réu no processo do mensalão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o deputado cassado Roberto Jefferson (foto) (PTB-RJ) transformou seu depoimento ontem na 7ª Vara Federal Criminal do Rio num palanque para lições de política: foi suave com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esquivou-se de acusar os outros réus e, ao sair, fez piada com o novo escândalo dos cartões corporativos, que considerou mais grave que o mensalão. “Se o PT tivesse distribuído seus cartões corporativos na base, e estabelecido aquele teto de R$ 30 mil mensais, não seria preciso mensalão. Teríamos economizado um escândalo”, tripudiou Jefferson.

Réu no processo do mensalão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o deputado cassado Roberto Jefferson (foto) (PTB-RJ) transformou seu depoimento ontem na 7ª Vara Federal Criminal do Rio num palanque para lições de política: foi suave com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esquivou-se de acusar os outros réus e, ao sair, fez piada com o novo escândalo dos cartões corporativos, que considerou mais grave que o mensalão. “Se o PT tivesse distribuído seus cartões corporativos na base, e estabelecido aquele teto de R$ 30 mil mensais, não seria preciso mensalão. Teríamos economizado um escândalo”, tripudiou Jefferson.

O deputado cassado ironizou ainda o acordo costurado entre PT e PSDB para que a CPI dos Cartões não investigue os gastos do presidente Lula e de seus familiares, bem como os do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “O escândalo do cartão corporativo é muito pior. Se não houver um acordão, até (aplicação de) botox vai aparecer no cartão”, arriscou Jefferson, citando “fortes rumores” de que homens e mulheres importantes do governo andaram investindo no rejuvenescimento facial. O governo passado, segundo ele, não usou. “Fernando Henrique está bem enrugadinho”, debochou. Desbocado, Jefferson comparou a transparência do governo federal a uma “lingerie de bordel”. “O que se deixa de fora, não é bom para a sociedade ver”, explicou.

Jefferson foi o nono dos 39 acusados a depor. Hoje é a vez do ex-deputado do PL e ex-bispo da Igreja Universal Carlos Rodrigues e amanhã a do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato.

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