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Promotoria do PI pede indenização de R$ 250 milhões por rompimento de barragem

O Ministério Público do Piauí quer que o governo do Estado pague uma indenização de R$ 250 milhões aos moradores do município de Cocal (282 km de Teresina) em razão do rompimento da barragem Algodões 1, em maio, quando oito pessoas morreram.

O Ministério Público do Piauí quer que o governo do Estado pague uma indenização de R$ 250 milhões aos moradores do município de Cocal (282 km de Teresina) em razão do rompimento da barragem Algodões 1, em maio, quando oito pessoas morreram.
Uma ação foi proposta pela Promotoria na Justiça. Nela, o promotor Maurício Souza aponta uma falha no sistema de Defesa Civil do Estado. Ele diz que houve uma ordem para que moradores que haviam sido retirados de suas casas por risco de rompimento da barragem dias antes do desastre voltassem aos imóveis.
“Você é resgatado pelo Estado e, dias depois, esse Estado lhe manda voltar. Manda voltar para você ser vitimado.”
No início de maio, moradores de Cocal foram retirados de suas casas em razão dos riscos de rompimento da barragem Algodões 1. No entanto, após serem autorizados pelo governo do Estado, retornaram aos imóveis. O rompimento de parte do complexo ocorreu no final daquele mês. Com isso se formou uma onda, de cerca de dez metros de altura, que deixou estragos por uma área de 50 km2.
O complexo de Algodões é administrado pela empresa estatal Emgerpi (Empresa de Gestão de Recursos do Piauí).
A Promotoria deu entrada na ação –que pede indenização por danos morais, materiais e coletivos– na sexta-feira (24). A Justiça ainda não se pronunciou.
O procurador-geral do Piauí, Kildere Ronne, diz que o Estado não foi notificado oficialmente e que só comentará o caso após isso ocorrer.
A reportagem fez contato com o secretário estadual da Defesa Civil do Piauí, Fernando Monteiro, que também não quis comentar o teor da ação. Ele pediu para que a Emgerpi fosse procurada. A reportagem tentou contato com a assessoria da empresa estatal, sem sucesso.

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