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Presidente Lula assina projeto de lei que torna hediondo o crime de corrupção

Em meio às denúncias de corrupção no governo do Distrito Federal (DF) e cinco anos depois do escândalo do ‘mensalão’, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu enviar ao Congresso projeto de lei que torna hediondos crimes de corrupção.

Em meio às denúncias de corrupção no governo do Distrito Federal (DF) e cinco anos depois do escândalo do ‘mensalão’, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu enviar ao Congresso projeto de [url=http://odia.terra.com.br/portal/brasil/html/2009/12/lula_assina_projeto_de_lei_que_torna_hediondo_o_crime_de_corrupcao_52162.html][u][color=#006600]lei[/color][/u][/url] que torna hediondos crimes de corrupção cometidos por “altas autoridades” da [url=http://odia.terra.com.br/portal/brasil/html/2009/12/lula_assina_projeto_de_lei_que_torna_hediondo_o_crime_de_corrupcao_52162.html][u][color=#006600]administração[/color][/u][/url] pública federal, estadual e municipal. O anúncio foi feito na solenidade pelo Dia Internacional Contra a Corrupção. O presidente justificou que é forte na sociedade a ideia de impunidade. “É que as pessoas percebem que um cara que rouba um pãozinho vai preso e um cara que rouba 1 bilhão não vai preso”, disse Lula em seu discurso.
O presidente admitiu porém, que, “obviamente”, não será uma nova lei que acabará com a corrupção no país. “Tem país que tem pena de morte e assim mesmo as pessoas continuam praticando corrupção”, afirmou Lula. Para ele, o projeto de lei é “mais um degrau no combate à safadeza com o dinheiro público”. Lula disse ainda que a corrupção é algo difícil de descobrir: “Às vezes, o corrupto é o cara que tem a cara mais de anjo, é aquele cara que mais fala contra a corrupção, é aquele cara que mais denuncia, porque ele acha que ele não vai ser pego”.
Com o projeto de lei, que terá de ser analisado pelo Congresso Nacional, os crimes de concussão (usar o cargo para pedir dinheiro ou vantagem), peculato (desvio de recursos ou bens por servidor), corrupção ativa e passiva passariam a ser classificados como hediondos. Os acusados não teriam direito a fiança e indultos como do Natal e Ano Novo. As penas passam a ser de 4 a 12 anos de prisão para o servidor comum. Para as altas autoridades (presidente, governador, prefeito, juízes), entre 8 e 16 anos. A proposta também pretende prolongar o tempo de prisão preventiva para estas autoridades: 30 dias, prorrogáveis por mais 30. Hoje, o prazo permitido é de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco.
Para o ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, o principal desafio é reverter a “tradição da impunidade” no Brasil.
[b]AGU tem 2.763 ações para recuperar R$ 1,7 bi desviados
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Desde o início do ano, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com 2.763 ações na [url=http://odia.terra.com.br/portal/brasil/html/2009/12/lula_assina_projeto_de_lei_que_torna_hediondo_o_crime_de_corrupcao_52162.html][u][color=#006600]Justiça[/color][/u][/url] para cobrar R$ 1,69 bilhão desviados dos cofres [url=http://odia.terra.com.br/portal/brasil/html/2009/12/lula_assina_projeto_de_lei_que_torna_hediondo_o_crime_de_corrupcao_52162.html][u][color=#006600]públicos[/color][/u][/url] por políticos, agentes públicos e empresários. A maior parte dos processos (620) é contra ex-prefeitos. Em segundo lugar vêm empresas que prestam serviço ou mantêm contratos com o poder público, com 122 ações. Minas Gerais é o estado com maior número de processos (311), seguido do Rio de Janeiro (265). A Bahia vem em terceiro lugar, com 221 ações. 
A Procuradoria-Geral Federal (PGF) entrou com 160 novos processos, para recuperar R$ 35 milhões. Os órgãos mais lesados foram o Fundo Nacional de Desenvolvimento na Educação (FNDE) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

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