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Presidente do Tribunal de Justiça do Rio teve telefones grampeados

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Zveiter, teve os telefones residenciais e o celular grampeados durante o período em que atuou na Corregedoria do TJ. Zveiter foi informado nesta quinta-feira.

[color=#252525]O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Zveiter, teve os telefones residenciais e o celular grampeados durante o período em que atuou na Corregedoria do TJ. Zveiter foi informado nesta quinta-feira, pela Diretoria Geral de Segurança Institucional do TJ, de que há oito meses suas linhas residenciais e celular foram monitoradas e que, possivelmente, também havia interceptação nos ramais do gabinete da Corregedoria.
A informação, segundo Zveiter, chegou à Diretoria Geral de Segurança Institucional por “informantes”. Também estavam sendo monitorados o pai de Luiz Zveiter  – o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Waldemar Zveiter – e o filho, o advogado Flávio Zveiter.
“O grampo é uma tentativa de inibir a atuação das autoridades. Não tenho preocupação com o conteúdo, mas isso é uma invasão de privacidade. Vou mandar essas informações para a Superintendência da Polícia Federal e para a Secretaria Estadual de Segurança Pública, porque quero que o caso seja apurado com rigor”, afirmou o presidente do TJ.
A informação recebida pela Diretoria de Segurança do TJ dava conta de que a quadrilha que fez a interceptação naquela época ia atacar novamente. Zveiter credita a autoria dos grampos a “insatisfeitos com suas medidas à frente da Corregedoria do TJ” e, possivelmente, à sua candidatura à presidência do Tribunal.
Nesta tarde, o presidente do TJ recebeu telefonema do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, que colocou a Subsecretaria de Inteligência à disposição para fazer uma varredura no gabinete da Presidência do TJ na segunda-feira, em busca de indícios de escutas telefônicas e ambientais.
Ex-presidente do TJ, Sérgio Cavallieri comentou o caso. “É um caso muito grave, um ataque à Constituição. Acredito que isso tenha a ver com a candidatura de Zveiter ao tribunal”, disse.
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