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Presidente do STJ diz ter pena de quem depende da Justiça

BRASÍLIA. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, disse ter “pena de quem vai depender, no Brasil, de ter seus direitos reconhecidos por uma decisão judicial”. Ele justifica: “demora pra caramba”. Para Vidigal “essa Justiça que está sendo feita é uma Justiça muito injusta”. O presidente do STJ criticou também a lentidão do Judiciário no país. Para o ministro, há uma “infinidade de recursos” que acabam por prolongar os processos. As declarações foram feitas em entrevista ao jornal “O Povo” e reproduzidas pelo site Consultor Jurídico. “Os advogados, os membros do Ministério Público e os magistrados estão praticamente viciados nesse trabalho, na cultura do recurso. Acaba sendo bom para todo mundo, do ponto de vista do comodismo”, considerou.

BRASÍLIA. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, disse ter “pena de quem vai depender, no Brasil, de ter seus direitos reconhecidos por uma decisão judicial”. Ele justifica: “demora pra caramba”. Para Vidigal “essa Justiça que está sendo feita é uma Justiça muito injusta”. O presidente do STJ criticou também a lentidão do Judiciário no país. Para o ministro, há uma “infinidade de recursos” que acabam por prolongar os processos. As declarações foram feitas em entrevista ao jornal “O Povo” e reproduzidas pelo site Consultor Jurídico. “Os advogados, os membros do Ministério Público e os magistrados estão praticamente viciados nesse trabalho, na cultura do recurso. Acaba sendo bom para todo mundo, do ponto de vista do comodismo”, considerou.

Quando perguntado sobre uma possível solução para a morosidade, ele disse ser necessário criar uma consciência da indignação no país, mesmo nas pessoas que ainda não têm demanda judicial. “É sorte de quem não precisou ir à Justiça”. Vidigal ponderou sobre os prejuízos causados àqueles que precisam ter seus direitos reconhecidos rapidamente e foi contundente: “É preciso que a gente fique batendo nisso”.

“Sei que tem magistrado aí que anda aborrecido comigo, porque eu falo essas coisas”, ressaltou o presidente do STJ. “É preciso que a gente continue batendo nessa coisa da morosidade, porque isso há de ser uma bandeira comum de todo o povo brasileiro”. Ele sugere que haja maior pressão sobre os congressistas e os estudiosos de Direito Processual.

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