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Polícia Federal investiga mais três juízes do TRE de Roraima

Depoimentos colhidos pela Polícia Federal apontam que além do presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima, desembargador Mauro Campello, outros três juízes podem estar envolvidos em irregularidades no TRE do estado. Os juízes, titulares de zonas eleitorais, também teriam sido beneficiados pelo esquema de desvio de dinheiro público.

Depoimentos colhidos pela Polícia Federal apontam que além do presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima, desembargador Mauro Campello, outros três juízes podem estar envolvidos em irregularidades no TRE do estado. Os juízes, titulares de zonas eleitorais, também teriam sido beneficiados pelo esquema de desvio de dinheiro público.

Na quinta-feira, a Polícia Federal prendeu cinco servidores do TRE, a mulher e a sogra do presidente do Tribunal. Os detidos foram acusados de exploração de prestígio, formação de quadrilha, peculato, emprego irregular de verbas e supressão de documentos.

Ontem, Campello reagiu às acusações de que teria se apropriado de salário dos servidores. Ele acusou a Polícia Federal de coagir sua sogra a confessar um crime que não cometeu. Clementina Mendes admitiu em depoimento que participava de um esquema de apropriação de salários. A mulher e a sogra do desembargador são acusadas de receber parte do salário pago a funcionários do TRE.

— Ela contou que não teve direito a advogado e que eles (policiais federais) disseram que se confessasse seria solta. Ela estava em estado de choque, me disse que nada daquilo era verdade, mas queria ir logo para casa — contou.

Campello diz que condução de investigação é arbitrária

Campello considerou arbitrária a condução da investigação e condenou a instalação de escutas telefônicas no prédio do Tribunal. Ele pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma auditoria em todos os processos do TRE, para apurar as denúncias.

— Quero saber para onde foi o dinheiro porque no meu bolso não está — disse Campello.

O presidente da OAB, Roberto Busato, defendeu o cancelamento da posse de Campello na presidência do Tribunal de Justiça de Roraima:

— Quem está impingido de acusações graves como essas não pode assumir um cargo tão importante como o de presidente de um Tribunal de Justiça.

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