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Polícia Federal indicia mais dois ex-deputados estatuais em Alagoas

Maceió - A Polícia Federal avança nas investigações sobre a organização criminosa acusada de desviar R$ 200 milhões da Assembléia Legislativa de Alagoas e de fraudar o Imposto de Renda. Nesta segunda-feira, mais dois ex-parlamentares acusados de participação no esquema prestam depoimento: Fátima Cordeiro - mulher de João Cordeiro, ex-prefeito de São Luiz do Quitunde - e Judá Nicácio, que reside em São Paulo, onde é pastor evangélico.

Maceió – A Polícia Federal avança nas investigações sobre a organização criminosa acusada de desviar R$ 200 milhões da Assembléia Legislativa de Alagoas e de fraudar o Imposto de Renda. Nesta segunda-feira, mais dois ex-parlamentares acusados de participação no esquema prestam depoimento: Fátima Cordeiro – mulher de João Cordeiro, ex-prefeito de São Luiz do Quitunde – e Judá Nicácio, que reside em São Paulo, onde é pastor evangélico.

O delegado da PF que comanda as investigações, Janderlier Gomes de Lima, adiantou que Fátima e Judá serão indiciados. Ao todo, a PF já iniciou mais de 50 pessoas acusadas de participação na quadrilha que fraudava a folha de pagamento dos funcionários da Assembléia, usando servidores “fantasmas” e “laranjas”. O atual presidente da Assembléia, Antônio Albuquerque (DEM) e mais nove deputados estaduais estão entre os indiciados.

Dos mais de 40 presos pela PF durante a Operação Taturana, apenas o ex-deputado e tesoureiro da Assembléia, Nailton Felizardo, continua preso. Além de participação no golpe, ele é acusado de posse ilegal de arma. Os últimos liberados foram Cyro Vera Cruz, secretário da Prefeitura de Satuba, e Mauro Lira, assessor parlamentar e ex-dirigente do CRB.

No dia da operação, entre os detidos estavam o ex-governador de Alagoas Manoel Gomes de Barros e o deputado estadual Cícero Ferro (PMN), acusados de porte ilegal de armas. Os dois foram liberados e só Ferro foi indiciado. O ex-governador não está envolvido na fraude, mas seu filho Nelito Gomes de Barros é um dos acusados. Ele prestou depoimento e negou participação no golpe, mas foi indiciado.

Além dos mandados de prisão, durante a operação, a PF executou mais de 80 mandados de buscas e apreensão, recolheu mais de 35 carros de luxo, confiscou jóias, jet sky, quadriciclo e aparelho de TV de plasma. Apreendeu dinheiro e conseguiu na Justiça o bloqueio de bens imóveis – apartamentos de luxo, fazendas – e contas bancárias de vários acusados de participação no golpe.

No entanto, o que mais chamou a atenção do superintendente da PF em Alagoas, José Pinto de Luna, foi o arsenal de armas: metralhadoras, revólveres, pistolas, espingardas calibre 12 e farta munição. Até uma maquineta de fabricar cartuchos foi apreendida com o grupo.

Indiciados

Os dez deputados indiciados são: Antônio Albuquerque (DEM), Dudu Albuquerque (PSB), Cícero Ferro (PMN), Cícero Amélio (PMN), Edval Gaia (PSDB), Nelito Gomes de Barros (PMN), Maurício Tavares (PTB), Arthur Lira (PP), Isnaldo Bulhões (PMN) e Antônio Hollanda Júnior (PTdoB), este último está convocado para depor nesta segunda-feira, quando também serão ouvidos os ex-deputados Gervásio Raimundo e Timóteo Correia. Todos serão indiciados. (Ricardo Rodrigues)

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