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Polícia apreende roupas de Lorenzo Merlino após desfile na SPFW

Depois do glamour da passarela, as roupas que o estilista Lorenzo Merlino apresentou na SPFW desfilaram em caixas de papelão, carregadas por representantes da Justiça de São Paulo.

Depois do glamour da passarela, as roupas que o estilista Lorenzo Merlino apresentou na SPFW desfilaram em caixas de papelão, carregadas por representantes da Justiça de São Paulo. As peças foram apreendidas, logo depois que elas saíram do corpo das modelos, que circularam pela passarela. O motivo da confusão, que movimentou a SPFW neste sábado, 19, foi uma ação trabalhista, movida contra empresas da família do estilista.

“Viemos aqui para executar uma penhora e remoção de bens, envolvendo o estilista Lorenzo Merlino”, esclareceu a oficial de Justiça Izabel Estér de Oliveira Costa, responsável pela operação.

Izabel Costa explicou os motivos da apreensão das peças: “Tomamos essa medida para garantir o pagamento da ação trabalhista movida por um ex-funcionário da família”, disse. E garantiu que o estilista não vai ser preso. “Isso não vai acontecer. Trata-se de uma pessoa honesta e, por hoje, a questão está contornada”, esclareceu.

Antes da apreensão das roupas pela oficial de justiça, o advogado de Lorenzo Merlino, Remo Bataglia, deu sua versão dos fatos.

“Não é uma acusação contra o meu cliente. Trata-se de um ex-funcionário de uma empresa da família que move uma ação trabalhista. Eu não posso falar mais por enquanto”, esclareceu o advogado.

Assim que deixou a passarela, Lorenzo e seus advogados se trancaram com policiais militares no backstage. Logo em seguida, os policiais entraram com várias caixas de papelão no camarim, o que aumentou os rumores de que as roupas do estilista seriam apreendidas.

A confusão envolvendo o estilista Lorenzo Merlino começou na tarde deste sábado, 19, quando policiais militares entraram no camarim, atrasando o desfile, programado para as 16h na São Paulo Fashion Week.

Com o circo armado, começaram a surgir várias explicações – e especulações – para o contratempo. A primeira seria a de que uma modelo de 14 anos estaria prestes a cruzar a passarela. Por lei, apenas jovens de, no mínimo, 16 anos podem desfilar. O Juizado de Menores teria visitado o backstage e pego a modelo.

Junto a esse boato, circulava que Lorenzo teria chegado à Bienal muito nervoso e teria passado mal nos bastidores.

Por outro lado, havia o burburinho de que uma denúncia anônima teria sido feita, alertando que modelos estariam portando e consumindo cocaína nos bastidores. Uma jovem teria sido pega pela polícia usando a droga.

Em meio a todos esse boatos, Lorenzo e sua coleção entraram na passarela. Após o desfile, o estilista, através de seu advogado, deu a versão oficial para a confusão, dizendo que se tratava de uma causa trabalhista.

Muito bafafá e caixas cheias de roupas depois, o estilista saiu do backstage por uma saíde de emergência, deixando a ver navios a imprensa que o esperava para maiores esclarecimentos.

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