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PF vê em cheques pista de desvios do BNDES e de lavagem de dinheiro em prostíbulo

Reportagem de Mario Cesar Carvalho, publicada na edição desta quinta-feira da Folha informa que Polícia Federal encontrou cópias de dois cheques que comprovam, na interpretação dos delegados, a hipótese de que um prostíbulo de São Paulo distribuía dinheiro desviado do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) entre integrantes de uma suposta quadrilha.

Reportagem de Mario Cesar Carvalho, publicada na edição desta quinta-feira da Folha informa que Polícia Federal encontrou cópias de dois cheques que comprovam, na interpretação dos delegados, a hipótese de que um prostíbulo de São Paulo distribuía dinheiro desviado do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) entre integrantes de uma suposta quadrilha.

Anexados às cópias dos dois cheques, de R$ 18.397,50, papéis traziam iniciais PA e RT. A polícia acredita que essas iniciais são as do deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, e do advogado Ricardo Tosto –que integra o conselho de administração do BNDES por indicação da Força Sindical, presidida por Paulinho.

Os cheques foram emitidos em 15 de fevereiro último pela WE Bar e Restaurante, a fachada legal do prostíbulo WE, de acordo com interpretação da PF. Os cheques foram apreendidos no escritório do empresário Marcos Vieira Mantovani, preso na quinta-feira da semana passada durante a Operação Santa Tereza, da PF, que desarticulou um esquema de desvio de recursos do BNDES. Para a PF, o grupo obtinha empréstimos no BNDES por meio da influência política de Paulinho e de Tosto.

De acordo com a reportagem, a PF acredita que a conta corrente do prostíbulo servia para dar uma aparência legal aos recursos desviados. Leia reportagem completa na edição de hoje da Folha.

Outro lado

O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) não quis comentar a investigação.

O advogado José Roberto Batochio, que defende Ricardo Tosto, diz não ter visto os cheques anexados pela polícia no pedido de renovação das prisões. Ele afirma que se tivesse não falaria, pois o inquérito está sob segredo de Justiça.

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