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Pedófilo belga enterrou duas adolescentes vivas

O pedófilo belga Marc Dutroux, que está sendo julgado pelo seqüestro e estupro de seis meninas entre 8 e 19 anos, com o agravante da morte de quatro delas, enterrou vivas as adolescentes An Marchal e Eefje Lambrecks.

O pedófilo belga Marc Dutroux, que está sendo julgado pelo seqüestro e estupro de seis meninas entre 8 e 19 anos, com o agravante da morte de quatro delas, enterrou vivas as adolescentes An Marchal e Eefje Lambrecks.

A informação foi divulgada ontem pelo juiz instrutor do caso, Jacques Langlois, com base em diversos relatórios da investigação, assim como nos testemunhos da ex-mulher de Dutroux, Michelle Martin.

Segundo Martin, as jovens foram enterradas vivas entre três e quatro semanas após seu seqüestro em agosto de 1995 perto de Ostende (oeste do país).

Em 3 de setembro de 1996, a polícia exumou os corpos de An e Eefje, de 17 e 19 anos, respectivamente, seguindo as indicações do próprio Dutroux.

O corpo de An estava amordaçado e tinha a cabeça coberta por uma bolsa de plástico lacrada com fita adesiva, a mesma usada para amarrar os pulsos, quando ainda estava viva.

Asfixia e subnutrição

Segundo declarações do juiz, baseadas na opinião de especialistas da investigação, não se pode excluir que ambas as adolescentes tenham morrido por asfixia, ao que seria preciso acrescentar seu estado físico devido a subnutrição que sofreram enquanto estiveram em cativeiro.

Langlois lembrou no tribunal que, segundo Martin, Dutroux lhe confessou em setembro de 1995 que tinha matado as meninas ajudado por seu suposto cúmplice Bernard Weistein “porque incomodavam e não era possível conviver com elas”.

Além disso, Dutroux teria confessado a Martin que antes de matá-las, drogou-as e fez com que acreditassem que seriam libertadas, uma vez que seu pais tinham pago o resgate.

Langlois afirmou que os indícios encontrados sob a terra pelos especialistas levam a pensar que a data do enterro é correta e disse que as análises toxicológicos descartaram uma ingestão de grande dose de soníferos como causa de sua morte.

Imagens

O advogado da família Marchal pediu ao presidente do tribunal, Stéphane Goux, que sejam projetadas imagens sobre a localização dos corpos a portas fechadas.

Dutroux está sendo julgado junto a sua ex-mulher e seus supostos cúmplices Michel Lelievre e Michel Nihoul, no que está sendo chamado de o julgamento do século no país.

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