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OAB-AL avisa Lessa: Beira-Mar aterroriza alagoanos

Em carta encaminhada ao governador Ronaldo Lessa (PDT), o presidente da Seccional de Alagoas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos Bernardes de Mello, manifesta “enormes apreensões” com a nova estada do traficante Fernandinho Beira-Mar em Maceió e com outras duas questões de segurança pública que qualifica de “altamente preocupantes”: a crise no sistema penitenciário do Estado e o crescimento da criminalidade em geral.

Em carta encaminhada ao governador Ronaldo Lessa (PDT), o presidente da Seccional de Alagoas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos Bernardes de Mello, manifesta “enormes apreensões” com a nova estada do traficante Fernandinho Beira-Mar em Maceió e com outras duas questões de segurança pública que qualifica de “altamente preocupantes”: a crise no sistema penitenciário do Estado e o crescimento da criminalidade em geral. Mello alerta que o clima de violência, “conforme tem demonstrado a experiência do passado, com a proximidade das eleições, tende a recrudescer com o aumento de assaltos, seqüestros e homicídios”.

Marcos Mello requer de Lessa a convocação do Conselho Estadual de Justiça e Segurança – do qual a OAB-AL é integrante – para discutir essas questões e dar uma diretriz de ação. O caso de Fernandinho Beira-Mar, “pela urgência urgentíssima de que se reveste”, é tratado como prioridade. Marcos Mello fala de Beira-Mar como “perigosíssimo bandido, tido e havido como mega-chefe da maior e mais perigosa quadrilha do tráfico de drogas e da bandidagem generalizada deste país”.

Marcos Mello relata a Lessa, na carta, que a OAB-AL vem recebendo manifestações de temor de toda a sociedade alagoana, especialmente de Maceió, de que a presença de Beira-Mar “irá carrear para aqui membros de sua quadrilha, transformando Maceió na sua sede de operações criminosas”. Mello lembra que Lessa declarou considerar “normal” essa situação, para evitar confrontar-se com o governo federal. “Essas apreensões aumentaram ao saber que Vossa Excelência assegurara que o Estado estaria apto a guardar o criminoso, no que os fatos presentes não permitem crer”.

Marcos Mello lembra também de declarações do secretário estadual de Direitos Humanos, José Roberto Mendes, sobre condições desfavoráveis do cárcere da Polícia Federal em Alagoas, e das denúncias do Sindicato dos Policiais Federais, de que a Superintendência da PF em Alagoas não está aparelhada para guardar Beira-Mar com segurança.

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