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MP vê fortes indícios contra vereadora acusada de ter doméstica na folha da Câmara

'O Ministério Público só se convence no final do processo, mas já há fortes evidências contra a vereadora'.

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‘O Ministério Público só se convence no final do processo, mas já há fortes evidências contra a vereadora’. Essa foi a resposta do promotor de Justiça Alexandre Couto quando questionado se já está convencido da culpa de Vanessa Vasconcelos (PMDB), sobre o fato do nome de Maria do Carmo Oliveira Viégas, sua ex-empregada doméstica, ter constado na folha de pagamento da Câmara dos Vereadores de Belém.

Ontem, a doméstica prestou esclarecimentos à Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais, mas a imprensa não teve acesso às declarações dela.

Além de responder às perguntas, Maria do Carmo entregou ao promotor de Justiça uma gravação na qual o marido da vereadora Vanessa, o tenente-coronel da Polícia Militar, Arthur Rodrigues de Moraes, pede que ela tenha ‘compaixão’ e desminta todas as acusações. O telefonema, que Do Carmo não considera como ameaça, foi dado logo após o escandâlo ter vindo à tona.

Após o depoimento, Maria do Carmo disse que confirmou ao promotor tudo o que já havia declarado anteriormente a O LIBERAL. ‘Nunca fui funcionária da Câmara, nunca recebi dinheiro nenhum de lá. Só o meu mínimo’, declarou. Ela também contou que foi demitida por Vanessa após ter chegado atrasado no trabalho, em uma manhã de intenso temporal em Belém. A doméstica disse ainda que não mantém contato com a parlamentar peemedebista desde o dia 13 de abril.

‘Vou levar isso até o fim, busco apenas a verdade’, garantiu Maria do Carmo. Documentos que comprovam o vínculo trabalhista doméstico dela com Vanessa serão protocolados na próxima semana, pelo advogado José Sampaio Neto, no MPE.

O depoimento de ontem, os documentos e a defesa, que já foi solicitada à vereadora, vão basear a atuação do promotor Alexandre Couto, que já sinaliza para o ingresso de uma ação civil pública por improbidade adiministrativa. O prazo para que o inquérito civil, atual fase do processo, se encerre é de 90 dias, que podem ser prorrogados. Mas é provável que a manifestação do Ministério Público paraense seja feita antes do término do prazo legal. Quanto à gravação recebida ontem, o promotor de Justiça disse que não é o principal elemento da apuração e também não deve ser periciado. ‘O principal do processo é saber se a doméstica era ou não funcionária da Câmara’, disse Couto.
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