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Ministro da Justiça diz que há conspiração contra Lula

Bastos revela que o governo ficou estarrecido com teor de nova fita O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse ontem que o governo ficou estarrecido com o teor da fita divulgada anteontem à noite pelo “Jornal Nacional” e afirmou que, quando surgiu o caso Waldomiro Diniz, o governo tomou todas as providências legais...

Bastos revela que o governo ficou estarrecido com teor de nova fita

O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse ontem que o governo ficou estarrecido com o teor da fita divulgada anteontem à noite pelo “Jornal Nacional” e afirmou que, quando surgiu o caso Waldomiro Diniz, o governo tomou todas as providências legais, como a abertura de inquérito na Polícia Federal e a instauração de sindicância administrativa no Palácio do Planalto para apurar as denúncias contra o ex-assessor parlamentar.

Ele destacou, inclusive, que a sindicância apresentou resultados concretos. Segundo o ministro, “a fita detona uma espécie de conspiração” contra o governo.

– Para quê? Para apurar o caso Waldomiro? Para descobrir delitos cometidos por Waldomiro? A fita mostra que não estava havendo um trabalho para investigar Waldomiro, e sim para ‘ferrar o ministro José Dirceu e derrubar o governo Lula – afirmou o ministro, citando parte da fala do subprocurador da República José Roberto Santoro.

Segundo Thomaz Bastos, a pressão exercida pelo subprocurador sobre o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e a preocupação com a possível chegada do procurador-geral Claudio Fonteles revela um pecado grave do subprocurador que fere valores republicanos importantes.

– Temos em relação ao MP muito apreço pelo papel que vem desempenhando. Essas tarefas devem ser feitas atendendo ao princípio da moralidade. Não se pode decidir que vai investigar porque eu quero, e sim em cima de fatos e a fita demonstra ação focada no ministro Dirceu – afirmou.

Detalhe

O ministro disse que nesse caso existe outro detalhe que precisa ser apurado. Segundo ele,a a denúncia do Ministério Público foi feita antes de o inquérito terminar, quando sequer a sindicância do Planalto havia sido juntada aos autos.

– Faltam laudos, faltam testemunhas, entretanto, saiu uma decisão que propõe perdão a Cachoeira. Perdão só pode ser concedido a quem colabora espontaneamente, e a fita mostra pressão do Santoro sobre ele – afirmou o ministro.

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