seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Ministério Público pede explicações a Roseana e Heráclito sobre viagens com dinheiro do Senado

Líder do governo e primeiro-secretário têm dez dias para enviar informações sobre viagens pagas com dinheiro do Senado

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) pediu explicações ao Senado sobre a utilização de recursos para a compra de passagens aéreas de parlamentares. Os ofícios foram encaminhados ontem (25) ao 1° da Mesa Diretora do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), e à senadora Roseana Sarney (PMDB-MA). Os documentos, por força da Lei Complementar 75/93, foram encaminhados aos parlamentares por meio procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza. Os senadores têm dez dias úteis, a partir da data de recebimento, para enviar ao MPF as informações solicitadas.
Como revelou o [b]Congresso em Foco[/b] no último dia 16, a agência oficial contratada pelo Senado informou que Roseana, líder do governo no Congresso, usou a cota de passagens aéreas do Senado para custear o transporte de um grupo de amigos de São Luís até Brasília há cerca de vinte dias. No grupo, estavam parentes e empresários do Maranhão.
A procuradora da República Anna Carolina Resende, que conduz a investigação do MPF, quer saber do 1° secretário como é feita a prestação de contas, por parte dos senadores, das verbas indenizatórias pagas pela casa legislativa para custeio das passagens aéreas dos seus membros. Segundo o MPF, o ofício encaminhado à Roseana Sarney, o Ministério Público pede que a senadora “informe se já utilizou recursos da sua cota de passagens aéreas pagas pelo Senado para viabilizar a viagem de terceiros”.
A investigação do MPF sobre a utilização de verbas de passagens aéreas no Senado teve início após a publicação da reportagem do [b]Congresso em Foco[/b]. O inquérito civil público é conduzido pela procuradora, que desde março de 2008 investiga possíveis irregularidades na emissão de passagens aéreas pagas com recursos da Câmara.
A investigação ainda está em andamento, mas já originou em uma ação civil pública de improbidade, com pedido de ressarcimento aos cofres públicos, contra dois servidores, um agente de viagens e os ex-deputados Lino Rossi e Thaís Bergo Duarte Barbosa. O processo tramita na 13ª Vara da Justiça Federal no DF (Processo 2008.34.00.021688-8). O [i]site [/i]tentou ouvir os dois senadores por meio de suas assessorias de imprensa na noite de ontem (25), mas não conseguiu contato.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Juiz de São Paulo será investigado por descumprir ordem do STJ
STJ admite voto de ministro que não viu sustentação oral presencial
Pescadora artesanal consegue auxílio seguro-defeso não concedido pelo INSS