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Justiça ouve quatro PMs presos por tortura em São Bernardo

A juíza titular da 4ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo (ABC paulista), Ely Amioka, vai interrogar nesta sexta-feira, às 14h, os quatro policiais militares acusados de tortura contra cinco jovens da cidade.

A juíza titular da 4ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo (ABC paulista), Ely Amioka, vai interrogar nesta sexta-feira, às 14h, os quatro policiais militares acusados de tortura contra cinco jovens da cidade.

A Justiça decretou na sexta-feira, dia 13, a prisão preventiva dos policiais. Adenilson Ramos, Ademilson Viana, Sandro da Silva Serra e Wilson Russi Schilive são acusados de torturar cinco jovens –entre eles uma garota– em uma base comunitária da PM, em fevereiro.

Eles estão presos no presídio Romão Gomes, da PM, há mais de trinta dias.

A tortura teria como objetivo a confissão dos jovens, que supostamente integrariam uma quadrilha de ladrões de carro. Exames de corpo de delito identificaram lesões nos cinco jovens.

Segundo o promotor Nelson Pereira Júnior, a denúncia contra os PMs foi oferecida à Justiça pelo Ministério Público na quinta-feira, dia 12. A prisão foi decretada pela juíza substituta da 4ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, Ana Paula Gomes Galvão Arcuri.

Suspeitos

Os cinco jovens passaram 112 dias na cadeia e tiveram a prisão relaxada. Eles foram apontados como os responsáveis pelo roubo do carro do soldado Wilson Russi Schilive. Ele estava de folga quando teria sido abordado pelos ladrões e disse na delegacia ter reconhecido os jovens.

Após o roubo do carro, o PM avisou colegas e desencadeou uma operação à procura dos ladrões.

Os cinco jovens com idades entre 21 e 24 anos eram vizinhos no bairro Assunção, em São Bernardo. A base comunitária fica na praça Giovane Breda, também na região.

A ação dos policiais do 6º Batalhão virou alvo de investigação da Corregedoria da Polícia Judiciária de São Bernardo órgão da Justiça e da própria PM e passou a ser denunciada por entidades de direitos humanos.

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