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Fraude de Medicina – Candidata reprovada pede justiça ao MPF

O Ministério Público Estadual se reuniu com representantes da Universidade Federal do Acre (Ufac), na manhã de ontem, para comunicar oficialmente o andamento das investigações sobre a fraude no vestibular de Medicina, ocorrida em 2002.

O Ministério Público Estadual se reuniu com representantes da Universidade Federal do Acre (Ufac), na manhã de ontem, para comunicar oficialmente o andamento das investigações sobre a fraude no vestibular de Medicina, ocorrida em 2002.

Ao lado de fora da sala uma das candidatadas ao curso, que ficou fora da lista de aprovados, chorava e pedia que o MPF fizesse alguma coisa contra a injustiça cometida. Na tarde de ontem a Polícia Federal transferiu para a penitenciária estadual Ioana Rusei Dutra, Rosirleu Lobo e Alexandre, membros da quadrilha.

Kárita de Melo Cordeiro, candidata a uma das vagas do curso de Medicina em 2002, ficou em 55º lugar, com 88 pontos, e teria se classificado se não fossem os 21 alunos aprovados de forma criminosa. “Estou aqui em nome de todos que passaram noites e noites sem dormir e se esforçaram muito. Vim pedir por favor que o Ministério Público faça alguma coisa por nós, não nos esqueça. Somos as vítimas dessa situação e deveríamos estar no terceiro ano de Medicina”, pediu a candidata.

A estudante acreana lembrou que ficou muito chateada ao saber do resultado e dos comentários que fizeram quanto aos candidatos acreanos, já que apenas nove estudantes do Estado, dos 40 selecionados, foram aprovados. “O que mais me revoltou foi ouvir o professor Batistinha (João Batista, presidente da Copeve) dizer na televisão que os acreanos não tiveram garra para estudar e passar no vestibular.

Isso magoou muito, porque nós estudamos, a pontuação que fizemos seria suficiente para passarmos”, desabafou Kárita.

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