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Figurões do Senado ganharam aumento em segredo

Atual diretor-geral do Senado, José Alexandre Gazineo foi beneficiado por uma portaria secreta em que é nomeado integrante de comissão interna, com a qual salários costumam ser inchados em até R$ 2,6 mil.

Atual diretor-geral do Senado, José Alexandre Gazineo foi beneficiado por uma portaria secreta em que é nomeado integrante de comissão interna, com a qual salários costumam ser inchados em até R$ 2,6 mil. Mas não só isso: editado em 8 outubro de 2008, o texto da norma rezava que ela renderia “efeitos financeiros a partir de 2 de janeiro”.
Isto é, a canetada sigilosa assinada pelo senador Efraim Morais (DEM-PB) pode ter transferido de uma só vez R$ 26 mil para a conta do servidor a troco de nada. Além de Gazineo, a mamata foi concedida a Alberto Cascais (aquele advogado afastado por tentar manter a parentada dos senadores pendurada na folha da Casa) e a Denise Zoghbi, esposa de João Carlos Zoghbi (aquele demitido da Direção de Recursos Humanos por ter emprestado um apartamento funcional para o filho morar de graça e suspeito de cobrar propina para intermediar empréstimos consignados aos servidores do Senado).
[b]Corrida para abafar a crise
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Preocupados com os danos que a varredura nos atos secretos do Senado irá causar à imagem de ex-presidentes da Casa e outros parlamentares beneficiados pelas decisões sigilosas, integrantes da Mesa Diretora estudam uma medida urgente para tentar minimizar os efeitos da nova crise ética no Salão Azul.
O comando do Senado deve editar uma norma disciplinando a futura edição de atos administrativos, proibindo a validade deles até a publicação. Assessores técnicos já estudam um texto para a nova regra, que apesar de apenas redundar o que já está previsto na lei da administração pública, deve ser apresentada à sociedade como uma saída para abafar a onda de acusações e ameaças que correm nos bastidores.

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