seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Divulgação de salários a partir de 30 de junho permitirá fiscalização da sociedade, explica ministro da CGU

“fazer com que a população participe da observância do teto dos salários e que tenha conhecimento de toda a aplicação do dinheiro público”.

A publicação no Portal da Transparência do Governo Federal dos salários dos servidores civis do Poder Executivo, prevista para começar a partir de 30 de junho, “visa a apenas mostrar ao cidadão a aplicação do dinheiro com que ele paga os impostos”, explicou hoje (29) o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage.  

A relevância da exposição dos salários dos servidores, segundo ele, é “fazer com que a população participe da observância do teto dos salários e que tenha conhecimento de toda a aplicação do dinheiro público”.

Ainda conforme Jorge Hage, “deve ser  um princípio, mostrar transparência, e só pode haver exceção nas despesas públicas quando elas coloquem em risco a segurança do Estado ou nos casos em que o sigilo bancário esteja garantido por leis específicas”, argumentou.  

O ministro lembrou que portaria interministerial publicada ontem (28) no Diário Oficial da União determina cronograma para a disponibilização desses dados. Outros prazos são 30 de julho para divulgação das verbas remuneratórias do pessoal das Forças Armadas e 30 de agosto para as verbas indenizatórias – relativas a hora-extra, vale-refeição e diária, entre outras – dos servidores civis e militares.

O ministro falou na abertura do 2º Encontro de Corregedorias do Poder Executivo Federal, que se realiza no Espaço ParlaMundi da Legião da Boa Vontade, na Asa Sul.

A corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, também presente ao encontro, revelou que “há desembargadores no país que chegam a ganhar até R$ 120 mil por mês e há juizes que ganham R$ 80 mil, R$ 60 mil ou R$ 40 mil”. Ela disse que há no Poder Judiciário “muita resistência em se dizer quanto se ganha”.

Hage defende que “não é novidade encontrar no topo da administração pública salários de R$ 26 mil”, que  é o quanto ganha um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), valor que não pode ser ultrapassado.  

“O problema é saber onde esse teto está sendo ultrapassado no Poder Executivo”, explicou. O controle das folhas de pagamento, segundo o ministro, “é feito com rigor pela Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão”.

Edição: Davi Oliveira

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

STJ absolve mulher que furtou três desodorantes de supermercado
Filha de Testemunha de Jeová que recebeu transfusão sanguínea contra vontade será indenizada
Apelação para revogar gratuidade de justiça autoriza interposição de recurso adesivo