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Caso Waldomiro : Justiça manda Polícia Federal devolver material apreendido na CEF

A Justiça mandou devolver à Caixa Econômica Federal documentos referentes às investigações no caso Waldomiro apreendidos hoje em operação da Polícia Federal. Cerca de 30 policiais estiveram na sede da Caixa, em Brasília, onde apreenderam, entre outros, uma agenda que detalhava reuniões do presidente e do vice-presidente da Caixa com representantes da Gtech. A decisão foi da juíza Maria de Fátima Pessoa, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília.

A Justiça mandou devolver à Caixa Econômica Federal documentos referentes às investigações no caso Waldomiro apreendidos hoje em operação da Polícia Federal. Cerca de 30 policiais estiveram na sede da Caixa, em Brasília, onde apreenderam, entre outros, uma agenda que detalhava reuniões do presidente e do vice-presidente da Caixa com representantes da Gtech. A decisão foi da juíza Maria de Fátima Pessoa, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília.

A PF cumpriu mandado da juíza Maria de Fátima Pessoa, da 10ª Vara da Justiça Federal. A mesma juíza, no entanto, pediu a restituição imediata do material apreendido indevidamente.

A Caixa Econômica Federal divulgou na tarde de hoje uma nota em que se diz “indignada” por ter sido “surpreendida” pela busca efetuada. Para o banco, o “forte aparato armado” que acompanhou a ação foi “totalmente descabido e desnecessário”. Além disso, a ação foi além dos limites do mandado, por ter apreendido “equipamentos e disco rígido de computadores e notebooks, contendo informações sigilosas, negociais e estratégicas, causando grandes transtornos”.

A nota também informa que a mesma juíza que autorizou a busca também ordenou a restituição imediata do material apreendido indevidamente.

O Mandado de Busca e Apreensão é relativo à investigação de suposto favorecimento à empresa multinacional de origem americana G-Tech na renovação de seus contratos de serviços com o banco, no início do ano passado. O ex-assessor da Casa Civil da Presidência da República, Waldomiro Diniz, demitido em fevereiro deste ano, é acusado de ter interferido em favor da empresa.

A íntegra da nota:

A Caixa Econômica Federal foi surpreendida na manhã de hoje (12), por um Mandado de Busca e Apreensão, expedido pela 10ª Vara da Justiça Federal, do DF, para as investigações que foram retomadas no dia 13 de julho, depois que a Justiça rejeitou, por falta de provas. A denúncia feita pelo Ministério Público sobre o processo 2004.34.00.021307.2.

Além do forte aparato armado, totalmente descabido e desnecessário, a Polícia Federal agiu de forma não autorizada pela Justiça ao retirar, além dos limites do Mandado, equipamentos e disco rígido de computadores e notebooks, contendo informações sigilosas, negociais e estratégicas, causando grandes transtornos para esta Empresa Pública.

Diante desse fato, a mesma juíza que expediu o Mandado acaba de ordenar a restituição imediata do material apreendido indevidamente.

A Caixa está indignada, uma vez que, sempre, forneceu todas as informações e documentos necessários ao processo, colaborando para esclarecer todas dúvidas e agindo de forma totalmente transparente.

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