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Câmara Federal apressa projeto para tirar dono de castelo da corregedoria

O plenário da Câmara dos Deputados deve votar na terça-feira, em regime de urgência, projeto de resolução que tira do segundo-vice-presidente da Casa, deputado Edmar Moreira (DEM-MG), a função de corregedor-geral. Pressionado até por seu próprio partido, Moreira já disse ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que concorda em perder o posto de corregedor, mas não a segunda-vice-presidência. "Aí é outro assunto, já que ele foi eleito pelo plenário", disse Temer.

O plenário da Câmara dos Deputados deve votar na terça-feira, em regime de urgência, projeto de resolução que tira do segundo-vice-presidente da Casa, deputado Edmar Moreira (DEM-MG), a função de corregedor-geral. Pressionado até por seu próprio partido, Moreira já disse ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que concorda em perder o posto de corregedor, mas não a segunda-vice-presidência. "Aí é outro assunto, já que ele foi eleito pelo plenário", disse Temer.

Depois de eleito, Moreira declarou que não encaminharia ao Conselho de Ética nenhum processo de cassação contra colegas que, porventura, viessem a quebrar o decoro parlamentar. E deu uma prosaica justificativa: "Temos o vício insanável da amizade". As declarações soaram a corporativismo e irritaram alguns deputados. O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), tem pressionado Moreira a renunciar até ao cargo de segundo-vice. Não só por causa de suas opiniões contrárias aos processos, mas porque Moreira é suspeito de ter ocultado da Justiça Eleitoral a propriedade de um prédio em forma de castelo em São João Nepomuceno (MG), a cerca de 250 quilômetros de Belo Horizonte. O castelo está à venda por R$ 20 milhões.

Foi por causa do "vício insanável da amizade" que Edmar Moreira conseguiu passar a perna no candidato oficial do DEM para a segunda-vice-presidência, deputado Vic Pires Franco (PA), e ganhar o voto dos colegas. Durante o processo do mensalão – escândalo em que parlamentares foram acusados de receber dinheiro em troca de apoio ao governo -, Edmar Moreira defendeu os colegas processados por quebra de decoro parlamentar.
 

 

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