seu conteúdo no nosso portal

Nossas redes sociais

Aumento no condomínio

O vilão da vez é a Reforma Tributária, que obriga prédios a recolher antecipadamente impostos. Síndicos esperam repasse nos custos

O vilão da vez é a Reforma Tributária, que obriga prédios a recolher antecipadamente impostos. Síndicos esperam repasse nos custos

Os condomínios ficarão mais caros a partir do mês que vem por causa da Reforma Tributária. Com a mudança, os edifícios terão que recolher 4,65% referentes à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e ao PIS/Pasep de todos os serviços feitos nos prédios, como manutenção de elevadores e segurança, entre outros.

Para se ter idéia, num trabalho de R$ 1 mil, o condomínio vai recolher antecipadamente para a Receita Federal R$ 46,50. Por isso, a empresa que prestou o serviço vai receber R$ 953,50. Segundo o presidente da Associação Nacional em Defesa dos Mutuários (ADM), André Paiva, as empresas que prestam serviço não vão querer receber menos e, por isso, o condômino vai pagar por mais um imposto.

O presidente da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), César Thomé Júnior, acredita que a cobrança antecipada do tributo vai acabar sendo paga pelos condôminos. Para o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-RJ), Pedro Wähmann, os serviços não ficarão mais caros. O condomínio é que vai ter mais trabalho: “Não acredito em aumento expressivo para os moradores dos edifícios”.

O gerente-geral de Condomínios da Apsa, Washington Rodrigues, diz que a antecipação do imposto não deveria representar custo maior. Já o síndico José Carlos Paes de Oliveira não acredita que as empresas vão continuar com o mesmo preço: “Espero um aumento de R$ 500 mensais nos gastos do condomínio”.

Compartihe

OUTRAS NOTÍCIAS

Alienação mental decorrente de Alzheimer pode ser reconhecida para isenção de imposto de renda
Justiça define que valores até 40 salários-mínimos para sustento da família são impenhoráveis
Detran-DF é condenado por erro em processo de transferência veicular