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Assassino do índio Galdino sai hoje da prisão

O segundo condenado pela morte do índio pataxó Galdino Jesus do Santos deve deixar o Complexo Penitenciário da Papuda nesta terça-feira. Eron Alves Oliveira, 27 anos, conseguiu o direito de liberdade condicional depois de cumprir dois terços da condenação de 14 anos de regime integralmente fechado, por homicídio qualificado.

O segundo condenado pela morte do índio pataxó Galdino Jesus do Santos deve deixar o Complexo Penitenciário da Papuda nesta terça-feira. Eron Alves Oliveira, 27 anos, conseguiu o direito de liberdade condicional depois de cumprir dois terços da condenação de 14 anos de regime integralmente fechado, por homicídio qualificado.

O primeiro a ser beneficiado foi Tomás Oliveira de Almeida, 26 anos, que está em liberdade há três semanas. Os outros dois condenados pelo crime, Antônio Novely Cardoso de Vilanova e Max Rogério Alves, também entraram com o pedido de liberdade condicional e aguardam um parecer do Conselho Penitenciário e do Ministério Público. Além de terem cumprido dois terços da pena, os condenados precisam preencher requisitos como bom comportamento e atividades cumpridas na cadeia.

O julgamento do grupo de jovens que matou o índio Galdino dos Santos aconteceu em novembro de 2001. Galdino foi queimado vivo em 20 de abril de 1997. Os quatro jovens jogaram álcool no corpo do Pataxó enquanto ele dormia na parada de ônibus da 704 Sul, em Brasília. Ele morreu no dia seguinte ao crime com 95% do corpo queimado.

Comportamento

O livramento condicional dos dois condenados foi conseguido após pouco mais de um ano de denúncia de abusos publicada pelos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas. Uma série de reportagens mostrou que Eron, Max e Novely desrespeitaram autorização judicial que permitia a saída temporária da prisão para o cumprimento de atividades externas.

Os três aproveitavam os intervalos das obrigações de trabalho e de faculdade para tomar cerveja, namorar, encontrar amigos e passear. O juiz da Vara de Execuções Criminais Aimar Neres de Matos proibiu provisoriamente as saídas dos rapazes por entender que as condições impostas aos três condenados foram descumpridas. Tomás não teve sua rotina acompanhada pela reportagem. Os condenados recuperaram os benefícios em março deste ano.

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