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Assassinato de Toninho foi tramado, diz testemunha

Em depoimento à Promotoria e à Polícia Civil, um sushiman da região de Campinas, no interior de São Paulo, diz que presenciou, sem que fosse notado, reuniões em uma casa de bingo onde teria sido tramada a morte do prefeito Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, morto em 10 de setembro de 2001. A testemunha, que usa o codinome de Jack, declarou ter medo de ser assassinado, informa a Folha de S.Paulo.

Em depoimento à Promotoria e à Polícia Civil, um sushiman da região de Campinas, no interior de São Paulo, diz que presenciou, sem que fosse notado, reuniões em uma casa de bingo onde teria sido tramada a morte do prefeito Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, morto em 10 de setembro de 2001. A testemunha, que usa o codinome de Jack, declarou ter medo de ser assassinado, informa a Folha de S.Paulo.

A polícia, no entanto, sustenta a tese de que o prefeito foi vítima de um crime comum. Toninho do PT teria atrapalhado a fuga da quadrilha do seqüestrador Andinho e, por isso, foi assassinado.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) espera que o sushiman preste depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos sobre as declarações feitas, diz o jornal paulista.

A edição do jornal O Estado de S.Paulo do último dia 10 revelou que o depoimento deve ser secreto. A viúva de Toninho, Roseana Garcia, afirmou que a Polícia Civil e o Ministério Público de Campinas não levaram as declarações de Jack a sério.

A CPI também aprovou uma espécie de apoio à decisão do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de pedir que a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humanos investigue a “chacina” de quatro jovens em Caraguatatuba, dois deles acusados pela polícia de serem os matadores de Toninho.

De iniciativa do senador Eduardo Suplicy, a proposta objetiva transferir a investigação do assassinato de Toninho para a Polícia Federal, quatro anos depois do crime.

A declaração de Roseana de que foram retomados pela prefeitura de Campinas contratos suspeitos após a morte de seu marido foram contestadas pela prefeita petista que o substituiu, Izalene Tiene, e pelo consórcio Ecocamp, de limpeza pública.

Em nota, a ex-prefeita disse que Toninho, quando assumiu, fez uma renegociação do contrato de limpeza, que passou de R$ 133 milhões para R$ 93 milhões. Segundo ela, os serviços que não foram executados pela empresa passaram a ser feitos por servidores temporários, pelo período de um ano.

O consórcio Ecocamp afirmou que o acordo firmado no dia 13 de julho de 2001, “de forma bastante transparente, contemplou os interesses das partes envolvidas e suas bases estão em vigência até hoje, inclusive com relação ao preço”.

A CPI dos Bingos também aprovou requerimento de Suplicy convocando para depor a proprietária da empresa de transporte urbano Rosângela Gabrilli. Em depoimento ao Ministério Público, ela revelou que a empresa era extorquida pela prefeitura de Santo André, na gestão de Celso Daniel, para manter as linhas de ônibus.

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