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Ações de locação caem 68,8% em julho na Justiça de SP

São Paulo - O volume de ações de locação distribuídas no Tribunal de Justiça da capital e São Paulo chegou a 645 em julho, uma queda de 68,8% em relação ao mês anterior, quando houve 2.067 ações.

São Paulo – O volume de ações de locação distribuídas no Tribunal de Justiça da capital e São Paulo chegou a 645 em julho, uma queda de 68,8% em relação ao mês anterior, quando houve 2.067 ações.

Os dados foram divulgados pelo Secovi-SP, entidade que reúne empresas do setor imobiliário e faz pesquisa no Departamento Técnico de Primeira Instância e Divisão Técnica de Distribuição Cível da Comarca.

Segundo o vice-presidente de Locação do Secovi-SP, Sergio Luiz Abrantes Lembi, a greve do Judiciário foi fator determinante na redução das ações de locação em julho, o que inviabiliza uma análise “mais acurada” do total de ações propostas. “Normalmente, a partir de maio, começa a cair o número de casos de ações locatícias, quando se reduzem os níveis de inadimplência da população”, diz. No mês de junho, o total de ações relativas a aluguel registrou queda de 3,91% em relação a maio.

Em julho, as ações por falta de pagamento, responsáveis por 87,3% do volume total, somaram 563 casos. O volume representou uma queda de 70,71% em relação a junho, que contou com 1.922 ações.

As ações ordinárias (procedimentos de despejos), que representam 5,6% dos casos, tiveram variação negativa de 63,6%. Foram 36 ações ordinárias em julho ante 99 no mês anterior. As consignatórias (pagamentos em juízo), que detêm participação de 1%, registraram redução de 72%, de 25 em junho para 7 no mês passado. As renovatórias (renovação de contrato), com uma fatia aproximada de 6%, foram as únicas que tiveram variação positiva, de 85,7%, saltando de 21 casos em junho para 39 no mês passado.

Períodos maiores

Em comparação com julho de 2003, houve uma redução de 76,1% no total de ações de locação no Tribunal de Justiça da capital (645 ações no mês ante 2.695 em julho do ano passado). As ações renovatórias também tiveram destaque no período: foram as únicas com variação positiva, de 11,4%. As ações ordinárias diminuíram 65%, por falta de pagamento encolheram 77,8% e as consignatórias recuaram 72%.

No acumulado dos sete meses de 2004 em relação ao mesmo período de 2003, houve, no total, diminuição de 23,9% no número de ações registradas.

A queda foi puxada pela redução de 24,4% no número de ações por falta de pagamento. As ações renovatórias apresentaram menor variação, com queda de 2,2%. As consignatórias e as ordinárias caíram 34,6% 18,0%, respectivamente.

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