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Ação do Ministério Público de MG alerta para o perigo de jogos de violência

Os fãs de games de ação foram surpreendidos na tarde de ontem. O Procon realizou uma blitz surpresa a cinco lojas/lan houses do Plano Piloto para recolhimento dos jogos Counter Strike e Everquest.

Os fãs de games de ação foram surpreendidos na tarde de ontem. O Procon realizou uma blitz surpresa a cinco lojas/lan houses do Plano Piloto para recolhimento dos jogos Counter Strike e Everquest. Os games foram considerados como incentivadores da violência e nocivos à saúde, pela Justiça Federal. A decisão judicial vale para todo país e atende uma ação civil movida pelo Ministério Público de Minas Gerais.

“O Counter Strike reproduz uma guerra entre bandidos e policiais e impressiona pelo realismo”, afirma a assessora especial do Procon, Ildecer Amorim. O jogador decide entre ser bandido ou policial e, quanto mais matar, mais pontos consegue. O jogo oferece ao participante a oportunidade de escolher que arma usar, além de simular um seqüestro aos representantes das Organizações das Nações Unidas (ONU). Especialistas ouvidos pelo Ministério Público avaliam que o jogo ensina técnicas de guerra às pessoas.

No Everquest, os participantes se envolvem em mentira, suborno e até assassinato. Segundo Ildecer, o jogo pode causar conflitos psicológicos graves. De acordo com a assessora, o fato de mentir por qualquer motivo, acaba se transformando em um caso de violência indireta, por exemplo.

A Reportagem do Tribuna do Brasil esteve presente no Gilberto Salomão e na Asa Sul. A equipe acompanhou as apreensões dos jogos nos estabelecimentos Néon Lights Cyber Games, no Gilberto Salomão, e Kid Games, na 215 Sul. O Procon ordenou que as lan houses fossem autuadas, além de suspender a venda do produto. A operação também pegou de surpresa as lojas da Rua da Informática, na 207/208 Norte, a Buzz Toys, no Pier 21, a FNAC e as Lojas Americanas, ambas no ParkShopping. Até o fim da tarde, a fiscal do Procon, Luciana Almeida, confirmou a apreensão de dois jogos e a interdição de três lan houses. O funcionário João Paulo, da Néon Lights, diz conhecer jogos piores que o Counter Strike e acrescenta: “o jogo é realmente violento, mas a violência é da cabeça de cada um”.

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