Processo de idosa tramita há doze mil dias na Justiça Federal do RS
Está na 2ª Vara Federal de Porto Alegre uma das mais renitentes ações judiciais: envolve o transporte de malas postais, malotes e encomendas. A EBCT queria obter o transporte gratuito, mas havia lei específica para pagamento da tarifa (Lei nº 2.747/56). Houve condenação, apelação e recurso especial. Já ocorreu cumprimento de sentença da parte incontroversa, mas a liquidação ainda está longe de terminar. O perito é o contador Evori Veiga de Assis.
A petição inicial foi digitada em 17 de dezembro de 1990, num computador CP-500 da Prológica e a impressora era matricial, ambos modernos na época. O subscritor foi o advogado Carlos Alberto Bencke. Em 1994 ele foi nomeado juiz do Tribunal de Alçada do TJRS, em vaga reservada ao quinto constitucional.
Bencke aposentou-se em 2003, quando exercia o cargo de 3º vice-presidente do TJRS, após quase dez anos na atividade jurisdicional. Retornou então à advocacia e logo assumiu a fase de liquidação da antiga ação, que então se arrasta, na nova fase, desde 2005.
Ontem, Bencke avaliou e desabafou para o Espaço Vital: “A atual juíza da causa (Paula Beck Bohn) tem muito boa vontade. Mas a EBCT e o TRF-4 não deixam a ação terminar”.
Até o final deste ano o processo completará 12 mil dias de existência e pilhas. E de muitas curvas, também. (Proc. nº 5052984-39.2015.4.04.7100).
FONTE: ESPACOVITAL.COM.BR
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