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OAB: quem cobra ética alheia, tem que ser o primeiro a dar exemplo ético

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, considerou "gravíssimas" as acusações feitas a integrantes do Ministério Público do Distrito Federal e que estão sob suspeita

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, considerou “gravíssimas” as acusações feitas a integrantes do Ministério Público do Distrito Federal e que estão sob suspeita desde que a Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal em novembro, revelou um grande esquema de corrupção no governo de José Roberto Arruda. Para Britto, “quem cobra ética alheia, tem que ser o primeiro a dar exemplo ético”. As suspeitas são fundamentadas em um depoimento do delegado Durval Barbosa – delator e principal informante da PF – em que ele descreve o suposto pagamento de propinas ao procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, e à promotora de Justiça Deborah Guerner.
O depoimento, ao qual a revista Época que circula esta semana teve acesso com exclusividade é considerado uma das principais peças da investigação aberta pelo Ministério Público Federal contra os promotores de Brasília. Durval foi ouvido em São Paulo por duas procuradoras da República no dia 11 de dezembro. No depoimento, ele relatou, com riqueza de detalhes, como o Ministério Público aprovou, em três anos de governo Arruda, cinco prorrogações, sem licitação, dos contratos de coleta de lixo no Distrito Federal, um negócio de cerca de R$ 760 milhões por ano.
 

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