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O advogado José Antônio Toffoli é o possível candidato para vaga no STF

O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, disparou na corrida pela vaga do Supremo Tribunal Federal, aberta com a morte do ministro Carlos Alberto Menezes Direito. Passou de possível candidato para o provável escolhido do presidente Lula.

O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, disparou na corrida pela vaga do Supremo Tribunal Federal, aberta com a morte do ministro Carlos Alberto Menezes Direito. Passou de possível candidato para o provável escolhido do presidente Lula. E a escolha pode ser feita já esta semana, antes das seguidas viagens internacionais que estão na agenda do presidente – Estados Unidos, Venezuela, Dinamarca, Bélgica e Suécia.
De acordo com pessoas próximas ao presidente, Toffoli sempre foi dado como candidato certo para o STF e seria indicado por Lula até o fim de seu mandato. Ele foi cotado para a vaga da ministra Ellen Gracie, caso fosse vitoriosa na disputa por uma vaga na Organização Mundial do Comércio (OMC), ou seria o substituto de Eros Grau, que também é da cota pessoal do presidente e que completa 70 anos em 2010 – será, por isso, aposentado compulsoriamente.
No STF, a candidatura de Toffoli sempre enfrentou resistências. Primeiro por ter ligação estreita com o PT e com o ex-ministro José Dirceu. Depois, por ser considerado por alguns ministros como muito novo e inexperiente para o cargo. Se confirmada a indicação, Toffoli entrará no tribunal com 41 anos. Dos atuais ministros, Celso de Mello e Marco Aurélio Mello foram escolhidos quando tinham 43 anos. Em 1901, Alberto Torres foi indicado quando tinha 35 anos, idade mínima para ocupar o cargo.
Toffoli foi assessor parlamentar da Liderança do PT na câmara até 2000, defendeu Lula nas campanhas presidenciais de 1998, 2002 e 2006 no TSE, foi subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil de 2003 a 2005, quando Dirceu era ministro, e chegou à AGU em março de 2007. Se confirmada a indicação pelo presidente, Toffoli será sabatinado pela CCJ do Senado e precisará da aprovação do plenário.

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