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Justiça abre processo contra diretores da Camargo Corrêa

A Justiça abriu processo criminal contra quatro diretores da construtora Camargo Corrêa e contra doleiros acusados de prática de crimes financeiros investigados na Operação Castelo de Areia da Polícia Federal.

A Justiça abriu processo criminal contra quatro diretores da construtora Camargo Corrêa e contra doleiros acusados de prática de crimes financeiros investigados na Operação Castelo de Areia da Polícia Federal. Dois dos réus da ação penal foram presos ontem. Jadair Fernandes de Almeida, apontado como doleiro da quadrilha investigada, e Raimundo Antônio de Oliveira, suposto testa de ferro de Jadair, foram detidos pela Polícia Federal no Rio de Janeiro. Segundo o Ministério Público Federal, as prisões preventivas foram pedidas porque “ambos tentaram ocultar da Justiça valores que podem ser objetos das operações financeiras ilegais entre a empresa do doleiro e os diretores da Camargo Corrêa investigados”.
A Justiça Federal aceitou denúncia e transformou em réus 12 investigados na Operação Castelo de Areia, por crimes como fraude em operação financeira, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha. Entre os acusados estão executivos e secretárias da Construtora Camargo Corrêa. Ontem, foram presos no Rio o empresário Jadair Fernandes de Almeida e seu suposto testa de ferro, Raimundo Antônio de Oliveira. O juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6 Vara Federal Criminal de São Paulo, também determinou as duas prisões, cumpridas, ontem pela Polícia Federal. Seriam 11 réus, mas, a pedido do MPF, o juiz incluiu Raimundo de Oliveira, preso ontem com Jadair, entre os acusados. A Justiça não divulgou o nome de todos os doze réus; mas a denúncia do MPF envolvia quatro diretores e duas secretárias da construtora, além de doleiros.
Defesa afirma que réus serão inocentados

A defesa dos diretores e secretárias da Camargo Corrêa afirmou que os réus serão absolvidos na ação aberta pela Justiça. O advogado deles, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, disse que “no processo ficará demonstrada a improcedência das acusações” contra os réus. Arthur Lavigne, advogado de Jadair de Almeida, afirmou que Raimundo Oliveira não era testa de ferro de seu cliente. Oliveira sacou R$ 30 mil e não R$ 370 mil da conta da empresa investigada, que não estava bloqueada pela Justiça, disse o advogado. Alberto Zacharias Toron, defensor de Kurt Paul Pickel, disse que o réu nunca foi doleiro e a inocência dele será provada. A Camargo Corrêa não se manifestou. A Folha não conseguiu contatar as defesas dos outros réus até a noite de ontem.

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