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Decisão do STJ beneficia antigo chefe do tráfico do Jacarezinho, que cumpriu 11 dos 12 anos de pena.

Ele foi beneficiado por decisão do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça

 
Rio – Apontado pela polícia como chefe do tráfico na Favela do Jacarezinho e integrante da cúpula da facção criminosa Comando Vermelho, Marcos Vinicius da Silva, o Lambari, saiu pela pela porta da frente do presídio Vicente Piragibe, no Complexo de Gericinó, às 21h de quarta-feira. Ele foi beneficiado por decisão do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça. O magistrado suspendeu os efeitos da decisão do juiz Carlos Augusto Borges, da Vara de Execuções Penais do Rio, que no início de setembro, permitiu a prisão de Lambari, quando ele saía do presídio de segurança máxima Catanduvas, Paraná, com destino ao Rio.
Na ocasião, Lambari conseguiu o direito de permanecer em liberdade para cumprir pena em regime aberto concedido pela Justiça de Curitiba. Isso porque, ele já havia cumprido 11 dos 12 anos de pena. Mas, com base na decisão de Borges, Lambari foi preso pela Polícia Federal, em São Paulo, e levado para o Vicente Piragibe.
A polícia ainda tinha a esperança de manter Lambari preso sob acusação de receber dinheiro de quadrilha que roubava caixa eletrônico. Mas, só durou dez dias o mandado de prisão temporária expedido pela 2ª Vara Criminal de São Gonçalo. Em julho, o governador Sérgio Cabral se empenhou para impedir a volta de dez chefões do tráfico, transferidos para Catanduvas, em janeiro de 2007. O grupo é acusado de comandar, da cadeia, ataques a ônibus e delegacias que resultaram em 20 mortes em 28 de dezembro de 2006. Lambari era um deles.
Quarta-feira, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou proposta que endurece penas para evitar que grandes traficantes passem com facilidade para o regime semiaberto. O projeto eleva o prazo para progressão, de fechado para aberto, de um sexto da pena para um terço.
Apreensão de 28 granadas
Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) apreenderam ontem 28 granadas artesanais e material para produzir mais nove artefatos. As bombas estavam com criminosos do Jacarezinho, que abandonaram o material ao avistarem os agentes que passavam pela Av. Dom Hélder Câmara, próximo ao Buraco do Lacerda. Houve troca de tiros, mas os bandidos fugiram para dentro da favela. Segundo os agentes, as bombas foram fabricadas com pedais de bicicletas e motos, que são enchidos com pólvora e fechados com massa.

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