Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, disse que não vê problemas no pedido de quebra do seu sigilo bancário na Suíça e na França. “Não há contas em meu nome na França, na Suíça nem em qualquer outro lugar do mundo. Em meu nome não há conta”, frisa. “Pode quebrar o sigilo que quiser.” Marinho afirmou inicialmente que não comentaria as suspeitas do Ministério Público Estadual e Federal porque a investigação em torno da Alstom está protegida por segredo de Justiça. Segundos depois mudou de ideia. Disse que nunca apreciou no Tribunal de Contas contratos da Alstom. Ele afirma que um documento anexado por seus advogados na investigação aponta que os contratos sob suspeita da Eletropaulo são de 1983 e 1990. O de 1993 é um contrato batizado de Gisel (Grupo Industrial para o Sistema Eletropaulo), que tinha como objetivo modernizar o sistema elétrico paulista; o de 1990 é um aditivo ao negócio original. “Mas eu entrei no Tribunal de Contas em 1997.”