Brasil em queda livre
Sempre é tempo de repetir a informação: em 31 de janeiro deste ano, a Transparência Internacional divulgou que o Brasil perdeu dez posições no Índice de Percepção da Corrupção. Caiu para o 104º lugar, atrás de Uruguai, Chile, Cuba e Argentina. A lista tem 180 países. Na origem do tombo brasileiro, entre outros fatores estava, há 70 dias, o desmanche da Operação Lava-Jato. Ainda não há dados mensais de fevereiro e março.
Os primeiros registros de ilegalidades em nosso País aconteceram desde a colonização portuguesa. Foram casos de funcionários públicos que praticavam o comércio ilegal de produtos brasileiros como o pau-brasil, o tabaco e o ouro.
Detestemos Somália (a pior), Coreia do Norte, Sudão, Afeganistão e Sudão do Sul que são as nações mais corruptas do planeta!
E invejemos saudavelmente Dinamarca, Nova Zelândia, Finlândia, Suécia e Suíça, onde a corrupção tem ocorrências escassas e números insignificantes.
Também consolemo-nos ao saber que “a corrupção é tão antiga quanto a história humana” – como resumem os pesquisadores Asit Biswas (indiano) e Cecilia Tortajada (mexicana) em artigo sobre o tema, publicado pela Universidade de Glasgow (Escócia).
Segundo eles, há registros de corrupção desde a primeira dinastia do Egito Antigo, há quase 5 mil anos, e, na mesma época, na China e na Grécia Antiga. Assim, os corruptos brasileiros são meros imitadores do jeito de levar vantagens.
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