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Paraíba: Três filhos do presidente da Câmara de Bayeux recebiam Bolsa Família

De acordo com dados da Coordenação do Programa Bolsa Família, três filhos do parlamentar estavam inscritos no programa Bolsa Família até o mês passado, quando o benefício foi suspenso, conforme declaração cedida pela Coordenação do programa

O vereador Mizael Martinho do Carmo, mais conhecido como Fofinho (DEM), presidente da Câmara Municipal de Bayeux, terá que explicar uma denúncia séria e recheada de provas que chegou ao conhecimento do Parlamentopb. De acordo com dados da Coordenação do Programa Bolsa Família, três filhos do parlamentar estavam inscritos no programa Bolsa Família até o mês passado, quando o benefício foi suspenso, conforme declaração cedida pela Coordenação do programa, em documento assinado e datado de 13 de julho de 2009, porque descobriu-se que a família dos menores tem renda superior à estabelecida para os beneficiários.
A resolução 09/2008, aprovada no mês de setembro pela Câmara Municipal de Bayeux, Casa Severaque Dionísio, prevê que o subsídio mensal dos vereadores seja de R$ 4.953,60. Como é presidente da Casa, Fofinho tem direito a um adicional de R$ 2.476,80, o que perfaz um salário total de R$ 7.430,40. Mesmo com esse nível salarial, Fofinho permitiu que seus filhos permanecessem inscritos no Bolsa Família, que é destinado a crianças carentes, e recebessem repasses de R$ 102,00.
Uma das filhas do vereador, nascida no início de novembro de 2003, foi inscrita no Bolsa Família no final do mesmo mês. Já o filho, cujo nascimento se deu no início de novembro de 2001, foi cadastrado no programa menos de um mês depois. A filha mais velha, Luciene Andrade Gomes Martinho, nascida em 1984, teve sua inscrição efetuada no Bolsa Família em 2003.
O Bolsa Família é um programa do Governo Federal que prevê a transferência direta de renda para famílias pobres e extremamente pobres. Podem receber o benefício, famílias com renda de até R$ 60 por pessoa.
Resposta – O Parlamentopb entrou em contato com a assessoria do vereador Fofinho, mas foi orientado a buscar uma resposta do assessor jurídico do parlamentar, Cecílio Ramalho. Ele pediu que a reportagem aguardasse até a manhã desta sexta-feira para que ele pudesse se inteirar do assunto e encaminhar a versão do vereador sobre os fatos.  

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