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Dinheiro público: Pivô do mensalão tenta afastar relator min. Joaquim Barbosa

Para justificar o impedimento de Barbosa, o requerimento cita manifestações do ministro que caracterizariam prejulgamento em relação a Valério.

Numa tentativa de afastar o ministro Joaquim Barbosa do julgamento do processo do mensalão, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza protocolou ontem no Supremo Tribunal Federal um pedido em que questiona a imparcialidade do relator da ação.
Para justificar o impedimento de Barbosa, o requerimento cita manifestações do ministro que caracterizariam prejulgamento em relação a Valério.
Barbosa referiu-se ao empresário como um “expert em atividades de lavagem de dinheiro”, que tem “expertise em crime de lavagem de dinheiro” e “pessoa notória e conhecida por atividades de lavagem de dinheiro”.
As afirmações foram feitas no último dia 5, quando o ministro acolheu, como relator, a denúncia contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de peculato e lavagem de dinheiro no chamado “mensalão mineiro” -desvio de recursos públicos para a frustrada campanha de reeleição do então governador de Minas Gerais, em 1998.
Tido como principal réu da ação penal que abalou a base aliada do governo Lula, Valério também é acusado de ter sido o operador do esquema que envolveu os tucanos em Minas.
Como o empresário é acusado de lavagem de dinheiro no mensalão, a defesa entende que o ministro demonstra “perda da imparcialidade” e “coloca em dúvida séria sua isenção para o processo e julgamento”.

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