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Compra de Pasadena teve propina, diz ex-diretor da Petrobras

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse a investigadores da Operação Lava Jato que houve pagamento de propina na compra da refinaria de Pasadena (nos EUA) pela estatal. A informação foi divulgada ontem pelo Jornal Nacional, da Rede Globo. Segundo a reportagem, Costa teria admitido que ele mesmo recebeu R$ 1,5 milhão de propina pela compra da refinaria. O processo de aquisição da refinaria é investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Ministério Público Federal. Segundo o TCU, a aquisição de Pasadena causou um prejuízo de US$ 792 milhões à Petrobras.

Os interrogatórios de Costa começaram em 29 de agosto na Polícia Federal do Paraná. Segundo a reportagem do Jornal Nacional, as revelações foram feitas a um delegado, a um procurador e a um escrivão. Os depoimentos foram gravados em vídeo, anotados e criptografados para evitar o acesso de pessoas que não participam da investigação.

As declarações de Paulo Roberto divulgadas ontem teriam ocorrido no processo de delação premiada, comandado pelo MPF. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tem sido informado de todo o conteúdo da apuração. Parte do material da delação premiada será repassado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque Paulo Roberto Costa denunciou parlamentares. Segundo Costa, um grupo de políticos seria beneficiado pelo esquema de pagamento de propinas a partir de contratos da Petrobras com grandes empreiteiras. Caberá ao ministro Teori Zavascki decidir se será aberta investigação contra os políticos que têm direito a foro privilegiado no STF.

A compra da refinaria de Pasadena é um dos objetos de investigação das duas CPIs do Congresso que investigam a Petrobras. A presidente da estatal, Graça Foster, já admitiu que a aquisição da refinaria foi um mau negócio.

 

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