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Policia prende acusado de assinar coordenado do Afrorregae

Um dos dois suspeitos de ter assassinado o coordenador do AfroReggae, Evandro João da Silva, 42, --morto no último dia 18 durante um assalto no centro do Rio--, foi preso na noite desta segunda-feira no centro da cidade.

Um dos dois suspeitos de ter assassinado o coordenador do AfroReggae, Evandro João da Silva, 42, –morto no último dia 18 durante um assalto no centro do Rio–, foi preso na noite desta segunda-feira no centro da cidade.
A prisão ocorreu após investigação do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, por volta das 22h50, na rua do Carmo, local próximo onde o crime ocorreu. O suspeito –identificado apenas como Rui Mário, conhecido como “Romarinho”– foi encaminhado a 1ª DP (Praça Mauá), onde presta depoimento. O outro criminoso envolvido na ação, porém, ainda continua foragido.
A morte de Evandro gerou uma crise na PM do Rio, após um capitão e um cabo da corporação serem flagrados por câmeras de segurança liberando os dois assaltantes. Eles foram acusados ainda de negar socorro à vítima e presos na semana passada. Os dois negam omissão de socorro.
Na última sexta-feira (23), a Justiça Militar decretou a prisão preventiva dos dois policias, e o capitão Denis Leonard Nogueira Bizarro e o cabo Marcos de Oliveira Salles foram encaminhados ao BEP (Batalhão Especial Prisional), em Benfica.
Em entrevista ao lado do comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, o coordenador executivo do AfroReggae, José Júnior, se referiu aos policiais como “marginais criminosos fardados”, constrangendo o comando da corporação.
As declarações desagradaram o comandante-geral da PM, que disse que se sentiu “ofendido” e afirmou ainda que o coordenador deve se desculpar pelo que disse.
Logo depois, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), classificou de “bandidos ao quadrado” os policiais militares suspeitos de envolvimento no caso.
Exoneração
Na semana passada, o governador do Rio mandou exonerar do cargo o porta-voz da Polícia Militar, major Oderlei Santos, devido às declarações dadas por ele sobre o caso. Ele havia dito que houve “apenas desvio de conduta”. Para o governador, Santos agiu como “advogado dos policiais”.
Sobre a exoneração, o comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, negou ter havido minimização nas declarações. “Não houve minimização, o que tivemos ali [na atitude os policiais] foi desvio de conduta ou grave desvio de conduta. A mensagem não pode ser ambígua, deve ser clara e concisa.”
Silva foi morto na esquina das ruas do Ouvidor e do Carmo, na região central da cidade, quando seguia para uma casa noturna, na madrugada de domingo (18).
 

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